A semana começou sem combustíveis em todos os postos de Joinville em razão da greve dos caminhoneiros. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Santa Catarina (Sindipetro-SC) classificou a situação como crítica. A esperança do presidente Luiz Antônio Amin era de que pelo menos alguma unidade recebesse a carga, mas até a tarde desta segunda-feira nenhum havia conseguido.
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Durante a tarde, mensagens em redes sociais afirmando que combustíveis chegariam em um posto da região central da cidade fizeram com que filas de veículos se formassem ao longo de pelo menos três quadras. Os motoristas chegavam a sair dos carros para esperar na sombra de árvores. Outros se reuniam para conversar fora dos carros. Para o presidente do Sindipetro, é necessário ter calma.
— A gente pede que a população não se alvorece nos postos (quando algum receber o combustível), que vá com tranquilidade. Nós esperamos que isso vá se normalizar durante esta semana — explica.
Amin explica que as primeiras cargas liberadas da BR Distribuidora, da Petrobras, em Guaramirim, serão destinadas aos serviços essenciais, como saúde, segurança, transporte coletivo e indústrias. Os psotos serão os últimos a receberem.
No início da tarde de segunda-feira, cinco caminhões saíram para Joinville – com destino às empresas do transporte coletivo – e dois para São Francisco do Sul. Um posto da zona Sul também recebeu combustível para abastecer apenas viaturas da polícia.
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Há também um pedido de 10 mil litros de combustíveis para os Bombeiros Voluntários de Joinville (cinco mil de gasolina e cinco mil de diesel) e a mesma quantidade para a Celesc. A instituição e a companhia enviaram ofício pedindo a liberação das cargas.
O Sindipetro afirmou que vai entrar com uma petição para receber escolta em caminhões com destino aos postos de combustíveis. O presidente Luiz Antônio explica que a liberação vai depender dos manifestantes que estão em frente à base da distribuidora.
— Se tiver um contingente da Polícia Rodoviária Federal para liberar os caminhões de lá, eu acho que ajudaria muito o transporte de combustíveis até Joinville e cidades da região — afirma.
Amin acredita que levaria em torno de uma semana para normalizar o abastecimento em toda a cidade. O presidente disse que apoia o movimento dos caminhoneiros, mas o país inteiro virou um caos por causa da paralisação da categoria.
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