O revezamento da tocha olímpica em Paris começou nesta segunda-feira e, como esperado, foi marcado por mais protestos pró-Tibete. Mesmo com um forte esquema de segurança, com 3 mil policiais, manifestantes se espalharam pelas ruas da capital francesa e forçaram a suspensão temporária do revezamento, quando a tocha passava pelas margens do Rio Sena.

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Diante dos protestos, o fogo foi apagado pelo menos duas vezes, e a tocha, colocada dentro de um ônibus.

Os atletas franceses que carregam a tocha em Paris também protestam. Em suas roupas, eles carregam a mensagem “Por um mundo melhor”, pedindo o fim dos conflitos entre chineses e tibetanos.

O governo francês já cogitou a hipótese de boicotar os jogos. O presidente do país, Nicolas Sarkozy, ameaça não ir à cerimônia de abertura.

Fim de conflitos

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Durante reunião do Comitê Olímpico Internacional nesta segunda, o presidente do órgão, Jacques Roggena, disse estar “muito preocupado com os conflitos mundiais, e com o que tem acontecido no Tibete” e pediu uma solução “rápida e pacífica” para a questão. Segundo ele, a violência, por qualquer razão que seja, é incompatível com os valores pregados pelo revezamento da tocha olímpica.

Sobre as ameaças de boicote, feitas por líderes de Estado, Rogge afirmou que “não há apelo suficiente para um boicote generalizado” aos Jogos Olímpicos.