A chama olímpica voltou à Austrália nesta sexta, dia 4, para a primeira parte do revezamento internacional da tocha que ocorre até o início dos Jogos de Atenas, em agosto.
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Acompanhada por uma segurança normalmente reservada para chefes de estado, uma pequena lanterna que carrega a chama chegou no aeroporto internacional de Sydney a bordo do avião chamado Zeus.
A lanterna foi oficialmente recebida pelo primeiro-ministro em exercício da Austrália John Anderson e depois levada para a Sydney Opera House para uma pequena cerimônia com dançarinos aborígenes e gregos. Começou aí o revezamento.
A primeira a carregar a tocha foi Cathy Freeman, que acendeu a pira da Olimpíada de Sydney, em 2000. Depois, ela conquistou a medalha de ouro nos 400 metros.
Freeman colocou sua tocha junto à lanterna, surgiu de um círculo de ramos de oliveira com ela acesa e correu pela praia até entregá-la ao carregador seguinte.
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– Estou realmente orgulhosa, muito orgulhosa de estar aqui carregando a chama e pedindo a união do mundo – disse Freeman. – Tenho muito orgulho da minha história, minha história olímpica, não só porque conquistei uma medalha de ouro em Sydney, simplesmente porque sou uma atleta olímpica e todas as mensagens relacionadas ao movimento olímpico são especiais para mim – completou.
A tocha então foi passada de uma pessoa a outra em uma rota especialmente traçada para que percorresse os pontos mais famosos da cidade.
A viagem terminou no Estádio Olímpico de Sydney, onde o ex-capitão de críquete da Austrália Steve Waugh reacendeu a pira na frente de milhares de espectadores.
A lista das pessoas que carregaram a tocha inclui esportistas australianos como os campeões olímpicos de natação Susie O’Neill e Kieren Perkins, mas também contou com membros da comunidade local grega e patrocinadores.
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– A imagem da chama sendo carregada até seu destino inspirou e animou as pessoas no mundo todo – disse o presidente do Comitê Olímpico Australiano, John Coates.
A chama ainda viaja para Melbourne, sede da Olimpíada de 1956, no sábado, e parte então para Tóquio. Ela vai passar por 33 cidades em 34 dias, incluindo o Rio de Janeiro, e viaja pela primeira vez aos cinco continentes.
A chama, que foi acesa com os raios do sol em Olímpia no dia 25 de março, retorna à Grécia em 9 de julho para uma última viagem em casa antes de entrar no Estádio Olímpico para acender a pira no dia 13 de agosto.
As informações são da agência Reuters.