O Tribunal de Justiça de Santa Catarina lançou nova licitação para a compra de café em pó. Mas, desta vez, o edital não exige que o produto seja do tipo gourmet, uma determinação que se repetia nas compras do judiciário catarinense desde 2010 e que levantou polêmica após a divulgação do pregão anterior.

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A licitação atual, que terá propostas abertas no próximo dia 25, prevê a compra de até 36 toneladas de café, que pode ser da categoria tradicional, com investimento estimado de R$ 781,8 mil. Será declarada vencedora a empresa que apresentar propostas com o menor preço por quilo. O TJ-SC se compromete a comprar, no mínimo, metade das toneladas de café orçada no período de um ano.

O produto será distribuído para toda a estrutura da Justiça em Santa Catarina. A estimativa de investimento na atual licitação representa pouco mais da metade do que o judiciário estava disposto a pagar no pregão anterior, que previa a compra de até 43 toneladas de café gourmet, com valor máximo a ser empenhado de R$ 1,33 milhão.

São definidos como gourmets os cafés produzidos exclusivamente com o grão do tipo árabica, considerados os mais requintados e de maior valor no mercado. Alvo de questionamentos, a administração do tribunal cancelou em julho a licitação do café gourmet alegando motivo de interesse público.

O edital lançado agora não determina marca nem o tipo da mercadoria, somente especificações técnicas comuns aos cafés normalmente servidos nas casas das famílias. Ou seja, as empresas interessadas em fornecer café ao tribunal poderão apresentar produtos com valores mais em conta do que seriam cobrados na concorrência anterior.

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