O Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou na última terça-feira o pedido de habeas corpus para os advogados Gustavo Gasparino Becker e Francine Burggemann, de São José, presos em fevereiro por suposto envolvimento com o Primeiro Grupo Catarinense (PGC). A desembargadora Marli Mosimann Vargas afirmou em decisão que as provas coletadas apontam que os profissionais trabalhavam em favor da facção.
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O argumento usado pela defesa dos dois acusados é de que não havia justificativa para a manutenção da segregação. Por isso, pediu a revogação da prisão e o trancamento do inquérito policial que apura o caso.
O possível envolvimento dos advogados com o PGC pela facção ser responsável pelo atentados registrados em Santa Catarina em novembro do ano passado e em fevereiro deste ano é investigada pela polícia.
Em janeiro, a advogada Fernanda Fleck Freitas, em Criciúma, foi presa por suposto envolvimento com o assassinato da agente penitenciária Deise Alves. Em 16 de fevereiro, outros quatro advogados foram detidos por suposto envolvimento com os presos pertencentes ao PGC.
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Com uma das defensoras foi encontrada uma carta escrita por um dos suspeitos. A prisão temporária previa a reclusão por 30 dias.
Simone Gonçalves Vissotto estava na praia do Campeche, em Florianópolis, quando foi surpreendida pela operação de segurança formada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, com apoio do Ministério da Justiça.
Em São José, foram detidos Gustavo Gasparino Becker e a sócia Francine Bruggemann, que tiveram o habeas corpus negado pelo TJ. O último advogado localizado foi João de Souza Barros Filho, em Criciúma.
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