Uma hora e meia depois de ser finalmente oficializado pela equipe Marussia como piloto titular, Luiz Razia foi para a pista de Jerez para suas primeiras voltas com o MR02 que vai conduzir ao longo do ano. O primeiro dia de trabalho do novo brasileiro da Fórmula-1 foi encurtado por um problema de motor que deixou o carro nos boxes a maior parte do tempo. Terminou com o último tempo dentre os doze pilotos que andaram. Mas isto era menos importante do que a sensação de ter conseguido atingir um objetivo pelo qual o baiano de 23 anos de idade trabalhou a vida toda.
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– Cheguei na Fórmula-1 na hora certa. Um resultado como o vice-campeonato da GP2 do ano passado dá muito mais confiança para as pessoas que trabalham ao meu lado. Muitas das negociações focaram em cima de referências de 2012, do quanto eu era bom e tinha potencial. Isto era uma vantagem pois criava um respeito logo de início. E o piloto que eu era no ano passado começa agora a trabalhar de novo para melhorar em outros aspectos. Espero me adaptar o mais rápido possível e começar a esperar de mim aquilo que na GP2 eu já sabia que poderia esperar – falou o piloto.
Correndo em um time que ocupa o fundo do pelotão da F-1, Razia não tem expectativas maiores do que levar o carro do time ao limite, fazendo o máximo possível com o que tem nas mãos. E vê no fato de seu companheiro, o inglês Max Chilton, ser também um estreante, uma vantagem.
– É uma boa oportunidade para mim, porque será uma competição em condições iguais. O Max mostrou nos últimos anos que é um piloto veloz. Vai ser uma briga legal, um retrospecto do ano passado.
No ano passado, Razia venceu quatro corridas e ficou em segundo na GP2. Chilton venceu duas e terminou o ano em quarto lugar.
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