O Corinthians não é favorito ao título do Mundial de Clubes, mas tem obrigação de passar pelo Al Ahly, que venceu o Sanfrecce Hiroshima, e terá as mesmas chances de ser campeão contra Chelsea (ING) ou Monterrey (MEX). É isso que o técnico Tite pensa em relação à competição internacional que, para a sua equipe, começará nesta quarta-feira, dia 12, contra os egípcios.

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Em entrevista coletiva na noite deste domingo (manhã no Brasil), o treinador falou sobre a estreia, das qualidades do rival que acabara de acompanhar in loco no estádio de Toyota e ainda projetou o que poderá vir pela frente. E usou da sinceridade para comentar:

– Vejo que tem que encarar a realidade. Tenho não ser falso humilde e nem ter soberta. Encarar o que é verdadeiro. Se fosse o Barcelona, no estágio que estava contra o Santos, seria muito difícil enfrentar. Não estou diminuindo o fato do Santos ter perdido, mas tinha de fazer um jogo extraordinário, fora do normal. Agora chegam com equilíbrio maior de forças. Hoje vi Hiroshima jogar de maneira muito igual, tendo volume que poderia ter vencido. Esse equilíbrio de forças é o real do momento – afirmou.

– A responsabilidade, esse favoritismo maior (de ser campeão), é verdade que é de Corinthians e Chelsea. Daí a traduzir em título é outra coisa, é trabalhar em cima disso, não dá para fazer o segundo passo sem fazer o primeiro, é preciso traduzir isso em campo – completou.

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