Quatro pessoas morreram em um tiroteio em uma escola de Ensino Médio na província de Saskatchewanen, no oeste do Canadá, nesta sexta-feira. Inicialmente, autoridades haviam informado de que se tratavam de cinco mortes. Pelo menos duas pessoas ainda ficaram feridas.
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Um jovem abriu fogo por volta das 13h (17h em Brasília), no liceu de La Loche, uma comunidade aborígine no norte da província. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, anunciou que um suspeito foi detido.
Testemunhas relataram ter visto um “menino” abrir fogo dentro do estabelecimento.
– Fugi do liceu. Tinha muita gritaria. Houve seis, ou sete, disparos, até que eu conseguisse sair – contou o aluno Noel Desjarlais.
– Muitas pessoas estão em estado de choque. Isso é algo que, normalmente, você vê na televisão – disse o chefe da reserva, Teddy Clark.
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A escola, localizada em La Loche, foi fechada. A Polícia Real Montada Canadense pediu aos pais que se mantenham afastados, enquanto os agentes respondem ao “incidente em curso”. Uma escola vizinha também foi fechada e estudantes foram mantidos dentro do prédio por precaução.
Ao contrário dos Estados Unidos, tiroteios são muito pouco comuns no Canadá, onde as armas de fogo estão mais reguladas do que ao Sul da fronteira. É o pior tiroteio em uma escola canadense nos últimos 26 anos.
Em 6 de dezembro de 1989, um jovem de 25 anos abriu fogo em uma escola politécnica em Montreal e matou 14 pessoas – entre elas, dez estudantes – no que ficou conhecido como o “massacre de Montreal”.
* AFP