Um incidente tirou um pouco a atenção da posse de Enrico Letta como primeiro-ministro do governo italiano neste domingo.
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Enquanto o líder do moderado Partido Democrata de esquerda prestava juramento no Palácio Presidencial do Quirinal como novo presidente do Conselho Italiano, seguido por seus ministros, do lado de fora acontecia uma troca de tiros entre um homem e policiais.
A cerimônia durou menos de meia hora, enquanto os meios de comunicação locais informavam sobre um tiroteio em frente ao Palácio Chigi, sede do governo, a 1 km de distância, deixando dois feridos.
Segundo testemunhos coletados pela AFP, um homem começou a realizar disparos contra policiais que se encontravam a 5 metros de distância. Dois policiais ficaram feridos devido ao tiroteio.
Um dos policiais sofreu um ferimento no pescoço, e o outro na perna. O autor do tiroteio também está hospitalizado. Uma bala atingiu de raspão uma pedestre, que recebeu atendimento médico.
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O autor dos disparos é um calabrês (sul da Itália) de 49 anos que, segundo testemunhos recolhidos pela AFP no local dos incidentes, se apresentou em frente ao Palácio Chigi vestido de terno e gravata, antes de abrir fogo a 5 metros de distância dos carabineiros.
Os disparos efetuados neste domingo contra carabineiros em frente à sede do Governo em Roma foi “um ato isolado” de um desocupado que queria se suicidar, disse o ministro italiano do Interior, Angelino Alfano. Segundo o ministro, “não há preocupação pela situação geral de ordem pública”, embora tenha informado que “a vigilância dos alvos de risco foi reforçada”.
Letta, encarregado pelo presidente Giorgio Napolitano na quarta-feira de formar um governo e que aceitou esta função oficialmente no sábado, foi o primeiro a jurar sobre a Constituição. Foi seguido pelos 21 ministros de seu gabinete.