Uma troca de tiros entre a Polícia Militar e suspeitos de assaltos assustou funcionários de um centro comercial, moradores, professores e alunos da Fundação Catarinense de Educação Especial, na região entre os bairros Roçado e Nossa Senhora do Rosário, em São José, na Grande Florianópolis.
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O tiroteio aconteceu por volta das 15h30min desta quarta-feira. Segundo as primeiras informações da PM, policiais avistaram um Palio em que estariam três homens suspeitos na marginal da BR-101.
Os PMs iniciaram o acompanhamento do veículo, que começou a fugir pela Rua Paulino Pedro Hermes, no bairro Roçado. Segundo o capitão Jean Carlos, do 7º Batalhão da PM, os homens atiraram contra a viatura e a PM revidou.
– Um deles estava com mandado de prisão em aberto. São conhecidos por envolvimento em crimes – informou o capitão da PM.
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Os veículos passaram em frente a Fundação Catarinense de Educação Especial. Uma senhora que passava pelo local ficou assustada e correu para dentro da Fundação.
Funcionários do Edifício Paulino Hermes escutaram os tiros.
– A gente se escondeu na hora. Ouvimos cinco tiros. Foi terrível – contou a funcionária de um escritório.
Quatro carros batidos
O Palio dos suspeitos ainda bateu em três carros estacionados em frente ao Edifício Paulino Hermes, uma Pajero, um Prisma e um um Peugeot de uma dentista que trabalha no prédio. O veículo dela foi o mais danificado.
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A PM continuou a perseguição e conseguiu prender dois envolvidos. Um deles está baleado. Às 19h, a PM informou que um dos envolvidos é um adolescente de 17 anos.
Ele foi quem fugiu do local e acabou sendo detido em seguida. Contra o adolescente há um mandado de busca e apreensão por participação em roubos.
O baleado ainda não teve a identidade divulgada, tem mais de 18 anos e continua no Hospital Regional. A PM descartou que um terceiro suspeito tenha participado
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Fuga pela Fundação
Um dos fugitivos correu para dentro da Fundação Catarinense de Educação Especial levando medo aos funcionários e às crianças.
De acordo com a diretora do CEI São José, que funciona no mesmo espaço da Fundação com 220 crianças, todos ficaram dentro do prédio para evitar o pior.
– Na hora imaginamos que era um fugitivo e trancamos as crianças dentro da instituição – disse a diretora Cláudia Martins Losso.
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