Um atirador abriu fogo na área de um hospital na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, de acordo com a Polícia local, que disse haver relatos de “múltiplas vítimas”, incluindo um policial, que se encontra em “estado crítico”.

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“Relatos de tiros disparados nas vizinhanças da 26ª e Michigan perto do Mercy Hospital. Evite a área. Resposta policial pesada está chegando”, tuitou o porta-voz da polícia de Chicago, Anthony Guglielmi.

“A polícia faz uma busca metódica no hospital. Pelo menos um possível infrator foi baleado”, acrescentou.

Segundo testemunhas entrevistadas pela mídia local, o tiroteio começou em frente ao hospital às 15H15 locais (17h15 em Brasília) e continuou dentro do edifício.

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James Gray disse jornalistas que viu o atirador e uma mulher caminharem juntos para o estacionamento do prédio, antes que o homem disparasse três vezes no peito da mulher.

“Quando ela caiu no chão, ele ficou de pé sobre ela e disparou mais três vezes”, disse, acrescentando que os disparos foram feitos como “em uma cena de filme”.

“Estavam caminhando e falando e ele só virou e começou a atirar. Não tiveram uma discussão acalorada. Era como se estivéssemos conversando aqui, agora”, disse Grey.

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O canal local da ABC reportou dois mortos, inclusive o atacante, embora não se tivesse confirmação imediata.

O porta-voz da Polícia de Chicago, Anthony Guglielmi, confirmou no Twitter apenas que “pelo menos um possível atacante” foi baleado.

Pouco antes, havia alertado para “múltiplas vítimas”, inclusive o agente da Polícia, que se encontra “em estado crítico, mas recebe um excelente atendimento”.

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– “Mais disparos” –

Hector Avitia disse à filial da CBS que esperava os resultados de exames quando sua esposa viu um homem vestido de preto disparar várias vezes contra alguém no chão do estacionamento.

Disse que o atacante tinha uma pistola com várias recâmaras.

“Então, quase imediatamente, um policial estava chegando em uma caminhonete, e (o atacante) tricou tiros com eles e depois recarregou e atirou novamente na pessoa no chão”, disse outra testemunha.

“Então, entrou no hospital e fez mais disparos”.

Chicago, a terceira maior cidade dos Estados Unidos, enfrenta uma violência endêmica, ligada à guerra de gangues e ao tráfico de drogas.

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Em 2017, foram registradas 675 mortes, mais do que em Nova York e Los Angeles juntas. A polícia local contabilizou 2.785 tiroteios.

No entanto, a cidade está longe de ser o único local enlutado pelos tiroteios nos Estados Unidos.

Segundo o site Gun violence archive, 314 tiroteios “em massa” – com mais de quatro vítimas – ocorreram nos Estados Unidos desde o início deste ano.

O ataque é o último de uma série de incidentes de violência com disparos em um país dividido sobre os limites ao porte de armas, um direito constitucional.

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Os mais recentes ocorreram na madrugada de 7 a 8 de novembro, quando um soldado matou 12 pessoas em um bar de Thousand Oaks, na Califórnia, e em 27 de outubro, quandao um atirador matou 11 pessoas em uma sinagoga em Pittsburgh.

Após os disparos, um grande aparato policial foi acionado em torno do hospital universitário.

* AFP