O meia Paulo César Tinga já está em casa para uma longa e nova etapa de sua carreira. Neste domingo à tarde, ele deixou o hospital Lifecenter, em Belo Horizonte, um dia depois de sofrer no sábado cirurgia de correção da fratura na perna direita.

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– Recém cheguei em casa, estou com muita dor. Podemos falar outro dia? – disse o sempre atencioso Tinga, quase desculpando-se por não estar em condições de conceder entrevista.

A partir de agora, Tinga enfrenta a rotina de recuperação da tíbia e da fíbula da perna direita, que ele fraturou em um lance casual com o goleiro Rafael, durante o treino de sexta-feira na Toca da Raposa. Os médicos preveem quatro a cinco meses até o retorno ao futebol, com contrato até maio de 2015.

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Tudo será novo ao meia. Nunca teve contusões sérias, apesar do jogo de choque e da característica da luta pela bola, típica dos volantes e de quem se criou nos campinhos de areião da Restinga, zona sul de Porto Alegre. Nem lesões musculares o incomodavam, apesar dos 36 anos.

O Cruzeiro sentiu o golpe. Tinga é venerado pelos colegas, que se comoveram com o drama do meia e acompanharam a internação. Rafael chorou ao ver a lesão do amigo. A homenagem pública aconteceu neste domingo, no Estádio Serra Dourada. Logo após o gol mineiro contra o Goiás, Moreno, Everton Ribeiro e Willian comemoraram fazendo com os braços um T, de Tinga.

No intervalo, Moreno confirmou a intenção do gesto:

– Foi para o Tinguinha, sim – disse ele, de forma carinhosa. – Ele é importante para o nosso grupo, esse gol foi para ele.

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*ZH ESPORTES