Se em time que está ganhando não se mexe, como ensina o ditado tantas vezes repetidos no futebol, não seria depois de uma goleada sobre o bicampeão brasileiro que alguém se atreveria a contraria esta máxima.

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O torcedor do Joinville, portanto, não precisa fazer exercício de adivinhação para saber que o grupo titular da vitória por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, na quinta, subirá ao campo contra o Grêmio no domingo, às 18h30, em Porto Alegre.

Quem garante a mesma formação é o próprio técnico do JEC, PC Gusmão. De volta após cumprirem suspensão, o meia Marcelo Costa e o atacante Kempes ficarão como opção no banco de reservas.

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– Eu estou procurando uma formação. Se essa formação deu certo, se não tiver nenhum tipo de problema, tem que repetir. Se estiver tudo certinho, com certeza vai entrar a mesma equipe – antecipou o treinador logo após a goleada na quinta.

Assim, o esquema com o veterano Marcelinho Paraíba fazendo o papel de “falso 9” no ataque, com a companhia de Edigar Junio e William Popp no setor ofensivo, será novamente a aposta de PC Gusmão para tentar bater um adversário embalado. Além de atropelar o Grêmio por 5 a 0 no domingo, o clube gaúcho venceu o então líder Atlético-MG por 2 a 0, na quinta, em pleno Mineirão, e agora ocupa a 3ª colocação na tabela.

O que pode alimentar as esperanças do torcedor tricolor para o embate de domingo é o retrospecto recente do Joinville: o time soma duas vitórias e um empate nos últimos três jogos, desde que o comando ficou nas mãos de PC Gusmão, e também não sofreu gols no período.

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O goleiro Agenor também vive momento inspirado e fechou a meta contra a Raposa quando precisou ser acionado. Outra boa notícia para o Joinville é que o atacante Luan, decisivo nos últimos dois jogos do Grêmio, com três gols marcados, recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Galo e está suspenso. O jogador é o artilheiro do clube gaúcho no ano, com 11 gols.

Astral renovado

A goleada de quinta não esticou o sorriso nos rostos do elenco do Joinville à toa. Para alguns jogadores, a vitória sobre o Cruzeiro também representou uma conquista pessoal. Que o digam os três autores dos gols, Marcelinho Paraíba, Bruno Aguiar e Mariano Trípodi, jogadores praticamente renegados durante o comando de Adilson Batista, antecessor de PC Gusmão.

-Tinha chegado aqui fazia quatro meses e não tinha tido a oportunidade de jogar um jogo oficial. Ter estreado pelo Joinville e fazer um gol na primeira bola que toquei foi quase um sonho. Na concentração, quando vai dormir na noite anterior, todo atacante sonha em fazer o gol, fica viajando. Tive a sorte que a bola sobrou e consegui fazer o gol – comemorou Trípodi, que deve começar o jogo contra o Grêmio no banco.

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Marcelinho Paraíba é outro que não tinha a preferência de Adilson Batista e, a exemplo do time, também fez contra o Cruzeiro a melhor partida dele no Brasileirão.

– Depois de uma partida dessa, fazendo gol e dando assistência, a melhor coisa é chegar em casa e ver o sorriso do filho, da esposa, da mãe. Não tem coisa melhor, é o maior prêmio. Isto só nos dá mais vontade de vir no outro dia treinar com alegria e pensar em já no próximo jogo fazer tudo de novo para que eles possam estar sempre felizes – destacou.