Após ser derrotado por 2 a 0 pelo Anápolis na última segunda-feira (21), pela Série C, o Guarani entrou com pedido de anulação da partida alegando que o adversário ficou com 12 atletas em campo por alguns minutos. O caso será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
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A ação do Guarani se baseia no artigo 259, parágrafo 1º, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): “A partida, prova ou equivalente poderá ser anulada se ocorrer, comprovadamente, erro de direito relevante o suficiente para alterar seu resultado”. Isso porque o Anápolis ficou com 12 jogadores em campo por um período, o que vai contra os mandamentos do jogo.
Em entrevista à Rádio CBN, de Campinas, o advogado João Chiminazzo, representante do Guarani no caso, está “muito convicto de que a partida seja anulada”.
Polêmica na Série C: entenda o caso

No requerimento, a equipe paulista anexou imagens e um vídeo que mostram o Anápolis com 11 atletas na área, além do goleiro, em uma cobrança de escanteio do Guarani, aos 25 minutos da segunda etapa.
A denúncia diz que o atacante João Celeri permaneceu em campo, mesmo com a entrada de Igor Cássio, e participou da marcação em uma jogada de perigo para o Guarani. Segundo a defesa, isso poderia ter interferido no resultado final. No momento que isso aconteceu, o placar marcava 2 a 0 para o Anápolis.
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Após a cobrança, o Bugre continua atacando até a bola sair. Quando isso acontece, os jogadores do Guarani começaram a reclamar da presença de 12 atletas em campo.
O quarto árbitro, então, chama o juiz principal quando João Celeri já está no banco de reservas e informa do ocorrido. A atitude rendeu um cartão amarelo ao atacante do Anápolis.
Com a derrota, o Guarani estacionou na 12ª posição da Série C, com 16 pontos conquistados. Já o Anápolis saiu da lanterna e agora ocupa o 17º lugar.
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