O Metropolitano vive um momento conturbado dentro e fora de campo. Sem vencer há quatro jogos, com a vaga na Série D do Brasileiro ameaçada e a torcida na bronca, a direção ganhou mais um problema para administrar nos últimos dias. A negociação do atacante Maurinho com o Dínamo Minsk, da Bielo-Rússia, quase melou. Na semana passada, os gringos iniciaram tratativas para renegociar a compra do ex-camisa 11 do Verdão.
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Ao invés de pagar os US$ 500 mil em parcela única, em abril, conforme contrato assinado na primeira quinzena de março, a direção do Dínamo propôs ao Verdão pagar 20% disso US$ 100 mil este mês e o restante em agosto, sob a condição do atleta jogar com contrato de empréstimo de 90 dias e o clube ficar com a preferência de compra.
Para forçar o acordo, os bielo-russos chegaram a afirmar, em ofício enviado a Blumenau, que caso os dirigentes verdes não aceitassem a proposta, o jogador voltaria ao Brasil.
Nesta terça-feira, o presidente Erivaldo Caetano Júnior, o Vadinho, consultou os demais membros da direção, que decidiram aceitar a nova proposta. Antes, porém, Vadinho enviou ofício aos bielo-russos, colocando-se à disposição para ir ao Leste Europeu tratar do assunto pessoalmente.
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Advogado, Vadinho considerou ainda a possibilidade de levar o caso à Fifa, exigindo dos europeus o cumprimento do contrato já assinado. Porém, após consultar um especialista em casos como esse, desistiu da ideia. Segundo ele, o processo poderia levar dois anos até ser resolvido.
No dia 22 de março, Maurinho assinou contrato com o Dínamo até 31 de dezembro de 2015, conforme notícia publicada no site oficial do clube. A preocupação dos dirigentes do Metrô, agora, é impor medidas que protejam o clube e o jogador, caso os bielo-russos decidam não quitar os US$ 400 mil, em agosto.
A intenção é que, caso isso ocorra, o jogador volte a vestir a camisa do Metrô.