Oito adversários já ficaram pelo caminho, mas o maior dos desafios até agora para o Timbó Rex vai ser encarado neste sábado, às 18h. Pela semifinal da Superliga Nacional de Futebol Americano, a equipe do Vale do Itajaí terá pela frente o Cuiabá Arsenal, time que não perdeu uma partida sequer e que tem a melhor campanha da competição. Os mato-grossenses ainda terão ao seu lado o apoio do torcedor na Arena Pantanal, que deve ultrapassar a marca do ano passado – 15 mil pessoas – e bater o recorde de público em um jogo da modalidade no país.
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As dificuldades dos timboenses começaram antes mesmo do jogo deste sábado. Por conta das viagens longas no decorrer da Superliga, a equipe teve que angariar verba para garantir a ida ao Mato Grosso. Com o apoio de empresas e fãs, um bom valor foi arrecadado, o que garantiu o deslocamento de pelo menos metade do grupo de avião. A outra metade, um total de 28 pessoas, teve que enfrentar 35 horas de estrada para não trazer problemas ao caixa do clube.
– As viagens foram mais caras do que a gente imaginava, o que escapou da nossa previsão de orçamento. Para poder manter o caixa no azul a gente teve que fazer essa ação, evitando um problema financeiro caso a gente chegue na final e tenha que viajar ao Rio de Janeiro, por exemplo – explica o vice-presidente do T-Rex, Bruno Takahashi.
Semana dedicada a estudar o adversário
Com vídeos disponibilizados pela Superliga, a semana que se passou foi dedicada a estudar o adversário e encontrar formas de garantir vaga na decisão. Conforme Takahashi, os dias que antecederam a viagem a Cuiabá (MT) foram de treinos específicos para fazer valer a pena todo o esforço até agora:
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– Conseguimos bastante informação deles (Cuiabá Arsenal) e em cima disso pautamos os treinos da semana. Estamos bem preparados para aquilo que vamos enfrentar.
Frio na barriga? O vice-presidente garante que sim e diz que é algo normal a essa altura do campeonato.
– Ansiedade faz parte no mundo do esporte, mas acredito que o grupo em si está bem e muito focado na questão psicológica. Queremos fazer uma viagem de negócio: vir, jogar, vencer e voltar – finaliza.