O município de Tijucas decretou situação de emergência após a passagem do ciclone que atingiu o estado na última terça-feira (30). Além de destelhamentos e de milhares de imóveis sem luz, a morte de três trabalhadores impactou a população, como relatou o prefeito Elói Mariano Rocha em entrevista ao Notícia na Manhã desta quinta-feira (2).
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– Comoveu toda cidade, a forma como ocorreu, foi tão rápido, eles correram, mas não deu tempo. Um galpão estava sendo construído e desabou (com a força do vento) – explicou.
Até pouco antes das 11h, ao menos 12 mil imóveis estavam sem luz em Tijucas, conforme o monitoramento das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc).
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De acordo com o prefeito, os estragos ainda estão sendo avaliados pelo município com apoio da Defesa Civil do Estado. A ideia é definir estratégias de reconstrução das áreas mais prejudicadas.
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– O problema maior é a falta de comunicação para o restabelecimento da internet. Estamos com muito locais no município sem energia. O nosso interior está muito danificado, postes de luz caídos. Na rede municipal temos 27 escolas, 17 foram atingidas de forma grave – disse Elói Mariano Rocha.
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Para as famílias que tiveram suas casas destelhadas, a prefeitura entregou lonas e estuda outras formas de atender os mais prejudicados.
– Vamos atuar na reforma de nossos prédios. Teve secretaria que teve que mudar de local, como a secretaria de agricultura. Então, o decreto de emergência veio disponibilizar ação imediata na reconstrução dos prédios públicos – afirmou o prefeito.
Em Santa Catarina, 135 municípios foram afetados e nove pessoas morrem com a passagem do ciclone, por isso governo decidiu decretar estado de calamidade pública.
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