Os três irmãos vítimas de maus-tratos, retirados da casa em que viviam com a mãe e o padrasto no bairro Aventureiro, zona Leste de Joinville, em fevereiro deste ano, permanecem em um dos abrigos do município. Elas foram encontradas por policiais militares, após uma denúncia de tortura, com os pés queimados, lesões graves na cabeça e marcas de agressões anteriores nas costas.
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O promotor da Vara da Infância e Juventude em Joinville, Sérgio Ricardo Joesting, conta que os funcionários da casa de acolhimento onde as crianças de 12, nove e cinco anos estão morando estão fazendo um trabalho de aproximação entre os pequenos e uma tia interessada em adotá-los.
– É bem possível que ela consiga a guarda deles – disse o promotor, que não soube informar se a tia é parente da mãe ou do pai.
Joesting explica que a equipe de assistentes sociais do abrigo também está fazendo o chamado estudo social, que se baseia em observar o dia a dia das crianças na casa de acolhimento e estudando as condições de vida da familiar interessada em cuidar dos irmãos.
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Mãe e padrasto continuam presos
A mãe e o padrasto das crianças continuam presos. De acordo com o diretor do Presídio Regional de Joinville, Cristiano Teixeira, a mãe das crianças foi transferida ainda na primeira semana em que foi detida para um presídio de Itajaí, no Litoral Norte.
– Ela sofreu rejeição das outras internas e, por questões de segurança, foi transferida – conta o diretor.
O padrasto permanece detido no presídio em Joinville. Ele está na ala reservada para os suspeitos de cometer crimes sexuais.
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