Os barcos da The Ocean Race já estão a caminho do Brasil, mas não sem antes uma despedida calorosa. O até logo da família foi marcado pela emoção. Já são quase dois meses longe de casa e ainda faltam outros quatro até voltar ao aconchego do lar. As cinco equipes IMOCA saíram da Cidade do Cabo, terceira parada da regata, neste domingo (26).
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A bordo de cada barco estão cinco velejadores em busca da taça da 14ª edição da corrida que dá a volta ao mundo. A terceira etapa da Ocean Race 2023 terá a mais longa distância percorrida em uma única etapa da prova.
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Pela primeira vez na história, as equipes vão navegar direto por cerca de 12 mil milhas marítimas, o equivalente a 23 mil quilômetros, cruzando os oceanos Índico e Pacífico, para depois retornar ao Atlântico e chegar a Itajaí.
Ao longo desse percurso, os veleiros enfrentarão os maiores desafios da prova e vão cruzar os “três grandes cabos”: Cabo da Boa Esperança, Cabo Leeuwin e Cabo Horn. O desafio parece inspirar os velejadores.
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– Estamos entrando num mar difícil, então temos que planejar a rota, torcer para que tenhamos estabilidade e manter a velocidade média, mas amamos o que estamos fazendo, somos apaixonados por velejar – disse o francês Kevin Escoffier, capitão time suíço Holcim.
O trajeto da corrida de volta ao mundo
Os barcos, capazes de velejar até 600 milhas náuticas em um dia, partiram de Alicante na Espanha, em 15 de janeiro. A primeira parada foi Cabo Verde, no arquipélago africano. E, depois, no extremo sul da Africa, na Cidade do Cabo.
A terceira parada será em Santa Catarina. Na sequência, a The Ocean Race passa ainda por Estados Unidos, Dinamarca, Holanda, Alemanha e Itália.
O esporte, que já rendeu 18 medalhas olímpicas para o Brasil, não tem representante nesta edição da regata de volta ao mundo. Mas está muito bem representado pela cidade que a sedia a prova. Na edição passada, inclusive, Itajaí recebeu o título simbólico de parada mais receptiva entre todas as etapas da The Ocean Race.
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Durante a parada na Cidade do Cabo, o presidente da Ocean Race, Richard Brisius, contou que espera por mais edições da regata na cidade catarinense.
– Em quatro edições passamos por Itajaí. Tenho certeza que passaremos muito mais, porque temos uma boa conexão com a organização que faz um trabalho fabuloso e a população local é muito amável, quero que a gente fique por muito tempo – disse.
Ocean Live Park Itajaí
A Vila da Regata em Itajaí vai abrir em 29 de março, dois dias antes da previsão de chegada dos barcos.