Começa hoje a Copa Sul/Minas para os catarinenses. O Figueirense encara o América-MG no Scarpelli. Temos registrado participações pífias neste torneio. Mas é uma competição atraente e que pode projetar um início de ano com moral para quem for bem. E, no caso do Figueira, é fundamental embalar e ganhar a confiança de sua torcida. Esta, que costuma comparecer em bom número, deve ser paciente com o time, não deve proceder como no jogo anterior, onde a equipe, apesar da derrota, atuou bem, mas levou muita vaia. Começa o ano e o alvinegro batalhou muito para garantir seu lugar nesta competição. Precisa da presença de sua galera para justificar investimentos. Testemunhas de radinho não servem, é preciso ir em massa ao Scarpelli. Até para poder cobrar depois da diretoria caso haja necessidade. Vai entender… Dois dias antes da decisão da Copa João Havelange, o Vasco pediu à CBF para indicá-lo à Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) como se fosse o “Brasil 4”. Esta designação é para o time que ficar em segundo lugar no torneio cuja final acontecerá amanhã, no Maracanã. Seria um presságio, ou simples escolha dos adversários? Vindo do Eurico, aí tem coisa. Agora, o canhão Foram exaustivas 3h20min para derrotar o argentino Gaston Gaudio. Foi um teste duro para Guga, mas quem sabe o desafio necessário para pegar confiança num torneio onde a quadra e o fuso não o favorecem. Agora o desafio é o canhão inglês Greg Rusedski, amanhã. É acompanhar a Copa Sul/Minas e, no embalo, grudar na ESPN/Internacional. Resposta alvinegra Ontem publicamos provocação do avaiano Marcelo Ribeiro para com os torcedores do Figueirense. Foi o suficiente para quase não deixar o colunista trabalhar ontem de tantos telefonemas indignados de alvinegros com as ironias do Marcelo. Como prometido, reservei o mesmo espaço para uma resposta. Fico com o fax de Ricardo de Souza, de Palhoça, que traz motivos pelos quais, na sua opinião, “os avaianos devem calar a boca”. Segundo o Ricardo, o time do Estreito tem mais mascotes, o gavião e o furacão, o que é uma vantagem. Lembra que entre 1993 e 2000, na comparação da média de público, o “Avaí fica anos-luz atrás, mostrando quem é a maior, mais fiel e mais apaixonada torcida”. Diz o Ricardo sobre a Ressacada: “Vencemos mais lá”. Garante, ainda, que o Scarpelli “é maior e não tem borrachudo”. Sobre o uniforme, “fico feliz de não parecermos com os bananas de pijamas”. E sobre a torcida, finaliza: “Se eles têm o Guga, nós temos o Xuxa, a miss Santa Catarina e a Grande Florianópolis inteira”. Como se vê, gosto não se discute.

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