Uma das testemunhas-chave na investigação que apura a morte da aposentada Creusa Dognini, 62 anos, foi ouvida nesta segunda-feira pela Polícia Civil. O delegado Fábio Estuqui interrogou a ex-proprietária da casa onde o suposto corpo da aposentada foi encontrado, na última quinta-feira, no bairro Parque Guarani, zona Sul de Joinville.
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Apesar de trabalhar com a certeza de que eram os restos mortais de Creusa – a filha reconheceu a mãe pelas roupas – a polícia aguarda a conclusão do exame de DNA para confirmar a identificação. Creusa estava desaparecida desde 12 de janeiro.
Segundo o delegado, a mulher ouvida afirmou que não sabia da existência de um corpo no quintal da casa onde morava. Ela também afirmou estar na casa da sogra quando Creusa, que era sua amiga, desapareceu. A mulher ainda contou que, após o sumiço de Creusa, praticamente não ficou mais na antiga casa.
A versão da mulher, diz o delegado, não basta para que a polícia descarte qualquer hipótese na linha de investigação. Pesa na investigação o fato de que ela estava com o celular de Creusa após o sumiço da amiga.
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O próximo passo do inquérito, afirma Fábio Estuqui, é ouvir o companheiro da mulher já interrogada. O homem foi condenado a 24 anos de prisão por um crime cometido em 2010 e hoje cumpre pena no Presídio Regional de Joinville. Na época em que Creusa desapareceu, ele estava foragido. A previsão é de que seja ouvido ainda esta semana.