Os testes em urnas eletrônicas comprovaram a segurança e a confiabilidade para o 2º turno das Eleições 2022, que acontece neste domingo (30). Os testes de integridade e autenticidadeforam feitos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) neste sábado (29), quando também ocorreu o sorteio das seções eleitorais que terão os equipamentos submetidos à análise.

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Os testes acontecem há 20 anos e simulam uma votação normal nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Neste período, nenhum mal funcionamento ou fraude foi detectado nas urnas eletrônicas, afirmou o juiz Zany Leite, presidente da comissão de auditoria de urnas do TRE.

O sorteio ocorreu no hall da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). A cerimônia pode ser acompanhada por entidades fiscalizadoras, partidos políticos e qualquer pessoa interessada.

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No total, 35 urnas foram sorteadas, das quais 27 passaram pelo teste de integridade e oito pelo de autenticidade. Destas, duas eram de biometria, uma reivindicação do Ministério da Defesa, que integra com o TSE e outros órgãos uma comissão de transparência das eleições.

O primeiro teste serve para comprovar que o voto digitado é exatamente o que será contabilizado na urna. Ele funciona assim:

  • No dia das eleições, as urnas sorteadas recebem os votos das cédulas de papel preenchidas previamente por estudantes de escolas selecionadas, em quantidade equivalente entre 75% e 82% do número de eleitores registrados na respectiva seção eleitoral.
  • Cada voto é digitado na urna e lançado no sistema de acompanhamento para registro informatizado da votação, num ambiente monitorado.
  • Ao final, é feita a comparação entre os resultados obtidos na votação em papel, no boletim de urna e no sistema de apoio à auditoria.

Esse procedimento foi feito em 25 urnas na Alesc e em duas na Escola de Educação Básica Professor Henrique Stodieck, em Florianópolis. O teste na escola contou com o uso da biometria de eleitores voluntários, conforme orienta o projeto-piloto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para este ano.

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Já o teste de autenticidade tem como objetivo verificar se os sistemas contidos na urna estão íntegros e são os oficiais da Justiça Eleitoral. Ele é feito antes do início da votação e uma seção sorteada.

A auditoria foi acompanhada por representantes da OAB, Ministério Público e partidos políticos, além de ser conduzida pela juíza ou juiz eleitoral responsável.

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