Ele é bonito, pequeno, tem os olhos esbugalhados e por onde passa chama a atenção de todos. Calma pessoal, não estou falando de um homem, e sim, do Fiat Mobi.

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O compacto da Fiat chegou ao mercado para brigar de frente com o Volkswagen UP e o Renault Kwid. A coluna Giro Motorizado testou por 12 dias o Fiat Mobi Way, e contamos como foi o test-drive. Ao olhar para o Mobi, podemos ver que o carrinho tem cara de mau, os faróis são esticados e as lanternas grandes que se espalham por quase toda lateral dando a sensação de robustez e mais tamanho ao Fiat.

Podem esquecer aquele ditado que tamanho não é documento, no caso do Mobi é sim. O carro tem 3,56 metros de comprimento, quase 30 cm menor que o Uno, 1,63 m de largura e 1,49 m de altura. E desde já, digo que o Mobi é carro para duas pessoas, e vou além: o carro foi feito para mulher. Nada contra, mas ele tem o perfil que as elas procuram num carro: é leve, fácil de estacionar e cheio de porta trecos.

Espaço interno

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Eu, com 1,85 de altura, entrei confortavelmente no Mobi, me senti bem, os bancos são confortáveis, com costura dupla e grafismos exclusivos, a pilotagem é agradável e o volante tem controle de altura. Não posso deixar de falar: é claro que a pessoa que sentar atrás de mim provavelmente vai ficar espremida. O espaço na frente é adequado, mas atrás é muito apertado.

O painel é um clone do Uno, isso não quer dizer que é ruim. A Fiat atentou para com a textura de plásticos duros, o que é bom. Os vidros traseiros são manuais — a Fiat poderia ter colocado vidro elétrico nas quatro portas — por questão de segurança. A versão Way vem com tecidos exclusivos para a versão. O cargo box é um dos diferenciais do Mobi. A tampa é feita em uma peça de vidro.

Impressões ao volante

O câmbio manual tem engates macios e curtos, a direção não é pesada, mas deveria ser elétrica para facilitar as manobras. O quadro de instrumentos é simples, e traz um display digital elegante e com bom computador de bordo. O volante é grande e com acabamento em preto brilhante, assim como comandos de áudio e telefonia.

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Motor

A parte negativa do carro está aqui, o motor é um 1.0 flex da família Fire, que rende 75 cv e 9,9 kgfm, acoplado ao câmbio manual de cinco velocidades. Na subida em morros, o pequeninho Mobi apanha, é impossível engatar uma terceira marcha nele. Neste caso, o motorista é obrigado ficar na segunda marcha com um giro altíssimo. Onde o consumo aumenta.

Economia

Por ser tratar de 1.0, nem preciso falar que o carro é econômico. Esse é um dos argumentos na hora da comprar, pois o trânsito de Florianópolis está cada vez mais caótico. Durante 12 dias andamos com o Fiat na cidade e em estradas, na cidade o consumo ficou em média 11 Km/l, já na estrada o consumo foi menor, de 12,5 Km/l. O combustível usado foi gasolina.

Para quem busca um carro com saída rápida, pode tirar o cavalinho da chuva, pois o compacto faz de 0 a 100 km/h em 16,5 segundos com o etanol. Já com gasolina, esse número sobe para 17,5 segundos. Tem mais um porém: as curvas não são a especialidade do Mobi, por isso nada de fazer as curvas como um piloto de corrida.

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Versões e preços:

Mobi Evo Easy: 32.380

Mobi Evo Easy: 36.340

Mobi Evo Like: 38.470

Mobi Evo Drive: 39.870

Mobi Evo Like On: 42.930

Mobi Evo Way: 39.890

Mobi Evo Way On: 44.460

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