O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, disse que os programas sociais do País passarão a ser financiados com recursos do Tesouro, como acontece em outros países. Segundo ele, com a redução da conta de luz e a renovação das concessões, o governo está corrigindo essa distorção.

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– O Brasil subsidiava esse programa com a tarifa. Você botava na tarifa algo que era um programa social e isso não acontece em outros países – afirmou.

Segundo Tolmasquim, isso significava um custo adicional à indústria, o que fazia com que o setor perdesse competitividade. O presidente da EPE afirmou que, apesar disso, não haverá aumento de impostos.

– O Tesouro tinha uma receita de Itaipu para receber até 2023, o que permite utilizá-la. Isso dá competitividade à economia e aproveita o crédito para fazer isso – ressaltou o presidente da EPE.

Tolmasquim não esclareceu de que forma o Tesouro vai equilibrar as contas públicas. As receitas que o Tesouro têm a receber de Itaipu, estimadas em algo entre US$ 14 bilhões e US$ 15 bilhões até 2023, serão usadas para diminuir a conta de luz.

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– Se o Tesouro está usando os crédito de Itaipu é porque dá para usar – afirmou.