A presidente Dilma Rousseff disse que o Tesouro Nacional irá bancar a redução do custo de energia elétrica no país para cobrir a diferença gerada pela não adesão das concessionárias dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Ela avisou que o esforço do Tesouro não será trivial e criticou os Estados que não aderiram.

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– Esse é um tema muito importante para competitividade da economia. Energia está em todos os lugares. É inconcebível um país crescer e se desenvolver sem energia – disse, durante lançamento do Programa de Investimento em Logística do setor portuário.

Segundo ela, como a energia brasileira tem a base hídrica, isso permite que os investimentos das hidrelétricas sejam amortizados antes de terem seu prazo de vencimento atingido.

– São todas com vocações de velhas senhoras, centenárias, que viverão mais que o tempo que se precisa para amortizá-las – explicou. – Somos um dos países que deveríamos ter a energia hidrelétrica mais barata do mundo e não temos. Mas a boa noticia é que podemos ter – completou.

Dilma disse que o governo deu um passo, mas “não pense que é o maior passo”. Ela lembrou que muita energia ainda vai vencer no futuro.

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– Fizemos a proposta de reduzir custo da energia e que não foi feito com chapéu alheio. é de todos os brasileiros, não estamos tirando de ninguém, é um equívoco, estamos devolvendo – afirmou.

Dilma declarou ainda que a prorrogação dos contratos atuais não seria para o bem do Ppís, porque o Brasil precisa de energia mais barata para a indústria, a agricultura e as famílias.

– Mas tivemos não colaboradores. E isso deixa um rastro de falta de recursos. Esta falta será bancada pelo Tesouro, mas a responsabilidade é de quem não quis fazer. Não há diversão. O Brasil tem hora para tudo. A hora de prorrogar passou. Agora é a hora de devolver – disse, duramente. – Quero destacar que o governo federal fará um imenso esforço, que não é trivial – acrescentou, lembrando que o governo vem reduzindo outros tributos. – Vamos fazer este esforço porque temos compromisso com este país e com a competitividade deste país.