O RendA+, novo título do Tesouro Direto para quem deseja complementar a aposentadoria, começa a ser vendido nesta segunda-feira (30). O papel será corrigido pela inflação com acréscimo de uma taxa real fixa — atualmente acima de 6% ao ano.

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Diferentemente dos outros títulos do Tesouro, em que o pagamento é feito de uma vez, no RendA+ o investidor deve escolher uma data para começar a receber a renda extra, que será paga ao longo de 20 anos, ou 240 meses. Dessa forma, permite que a pessoa receba no futuro um complemento de renda mensal para a aposentadoria.

Inicialmente, o Tesouro vai disponibilizar oito datas para o início do resgate: 2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065. Pela regra, caso o investidor escolha começar a receber a aposentadoria complementar em 2030, por exemplo, ele terá direito ao valor mensal até 2050.

É possível começar a investir no papel com apenas R$ 30. De acordo com o Tesouro, o público-alvo do novo ativo são trabalhadores com renda entre três e seis salários mínimos, principalmente os autônomos – até esse teto não haverá taxa de custódia.

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O RendA+ tem o mesmo tipo de tributação dos demais títulos, de 22,5% para prazo até 180 dias, 20% entre 181 e 360 dias, de 17,5% entre 361 e 720 dias e 15% após esse prazo. Apenas os rendimentos do título são tributados.

Tesouro RendA+: veja como funciona o novo título para aposentadoria

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