Terreno de propriedade da Carbonífera Criciúma é vendido em leilão por R$ 700 mil

Um dos terrenos de propriedade da Carbonífera Criciúma, que irão a leilão para pagar a dívida trabalhista da empresa, foi vendido na manhã desta terça-feira por R$ 700 mil. O terreno de 32,6 mil m², em Cocal do Sul, estava avaliado em R$ 1 milhão e foi vendido em leilão de bens penhorados pela 1ª Vara do Trabalho de Criciúma.

Nesta quarta-feira, mais cinco terrenos serão negociados a partir das 16h, em leilão da 3ª Vara do Trabalho de Criciúma. Serão aceitos somente lances presenciais na sede da unidade, Avenida Getúlio Vargas, 361, Palácio da Justiça, Centro.

A Justiça do Trabalho está leiloando terrenos nas cidades de Nova Veneza, Forquilhinha, Cocal do Sul e Criciúma, com valores avaliados entre R$ 105 mil e R$ 1,7 milhão. Desde o ano passado a empresa enfrenta dificuldades financeiras e acumula dívidas trabalhistas, e o dinheiro arrecadado com os leilões será usado para pagar condenações da empresa.

Em setembro, o juiz titular da 4ª Vara do Trabalho de Criciúma, Erno Blume determinou o bloqueio de R$ 16,3 milhões em bens da Carbonífera Criciúma e de seus três administradores, os empresários Alfredo Gazzolla, Wolfgang Friedrich e José Luiz Freitas.

Leiloado em 25/10

– Terreno urbano em Cocal do Sul, localizado na Linha Rio Cocal, com a área de 32.617,90m² – vendido por R$700.000

Leilão em 26/10, às 16h

– Terreno situado no Rio Maina, em Criciúma, com a área de 252.820,29m². Avaliado em R$ 1,7 milhão

– Terreno, situado em Verdinho, Barra do Rio Sangão, Forquilhinha, com a área de 366.713,732m². Avaliado em R$ 950 mil

– Terreno situado em Mãe Luzia, Forquilhinha, com a área de 342.846,00m². Avaliado em R$ 850 mil

– Terreno situado em Forquilhinha, à Rodovia Gabriel Arns, com área de 2.653,86m². Avaliado em R$ 310 mil

– Terreno situado no Bairro Vila Maria, em Nova Veneza, com a área de 526.666,00m². Avaliado em R$ 105 mil

Leia mais:

“Não estamos escondidos e vamos quitar todas as dívidas”, afirma sócio da carbonífera

Mina de carvão no Sul do Estado expõe fragilidade de legislação ambiental para o setor

DNPM não cobra Plano de Fechamento de minas com antecedência