Ao menos 36 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em um terremoto de magnitude 7,3 que sacudiu, neste domingo à noite, o nordeste do Iraque e regiões fronteiriças do Irã e da Turquia.

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O tremor foi registrado a uma profundidade de 25 km, cerca de 30 km ao sudoeste da cidade de Halabja, em uma zona montanhosa da província iraquiana de Suleimaniya, afirmou o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS).

O sismo ocorreu às 18H18 GMT (16H18 em Brasília) e também foi sentido no Irã, onde foram registrados sete mortos, e na Turquia, onde não há relatos de vítimas.

“Por enquanto, temos 30 mortos em diferentes cidades”, declarou à televisão nacional Mojtaba Nikkerdar, governador adjunto da província de Kermanshah, na fronteira com o Iraque.

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Segundo a televisão nacional, o terremoto deixou ao menos 200 feridos, e Nikkerdar alertou que o balanço poderia aumentar.

No Iraque, o tremor deixou seis mortos na província de Suleimaniyah, situada na região do Curdistão iraquiano, segundo responsáveis.

Quatro pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas na localidade de Darbandajan, cerca de 60 km ao sul da cidade de Suleimaniyah, indicou à AFP seu prefeito, Naseh Mula Hasan.

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Além disso, “uma criança e um idoso morreram e 105 pessoas ficaram feridas” na região de Kalar, segundo o diretor do hospital desta localidade, situada mais ao sul.

Por toda a província, os habitantes saíram para as ruas durante o sismo e foram registrados danos materiais, segundo um correspondente da AFP.

O tremor alcançou todas as província do Iraque, indicaram correspondentes da AFP, enquanto na capital, Bagdá, foi sentido durante cerca de 20 segundos.

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No Irã, as cidades mais afetadas parecem ser a de Qasr-e Shirin, na fronteira com o Iraque, na província de Kermanshah, e Azgaleh, cerca de 40 km ao nordeste, segundo informações difundidas por meios estatais.

“Estamos instalando três acampamentos de emergência” nesta zona, declarou à televisão estatal o governador adjunto de Kermanshah.

Cerca de 30 equipes de socorristas da Meia-Lua Vermelha estavam se trasladando para as zonas afetadas, segundo a agência de imprensa oficial Irna.

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Pir Hosein Koolivand, chefe do Serviço Nacional de Emergências, disse à televisão pública que “é difícil enviar equipes de socorro aos povoados pois as estradas foram cortadas […], ocorreram deslizamentos de terra”.

* AFP