Mais de 200 anos depois do casamento que deu origem à maior festa do mundo, a Oktoberfest, Munique continua dando provas de que é uma cidade acolhedora. As cenas da recepção calorosa aos milhares de refugiados que buscaram abrigo na Alemanha, no início do mês, mostraram um povo simpático a quem é de fora e feliz por sua cidade ter sido escolhida. Para quem quer visitar Munique como turista, não há notícia melhor.
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Fundada em 1158, a terceira cidade mais populosa da Alemanha é um dos destinos mais procurados na Europa. Tem natureza impressionante, riquezas históricas, arquitetura diferenciada, comida excelente, transporte qualificado e, especialmente, uma população receptiva.
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Com tanto para ver e fazer, conhecer Munique requer pelo menos dois dias. Mas o ideal é ter mais tempo: é fácil gostar da cidade fazendo os programas turísticos mais óbvios. Mas incrível mesmo é se apaixonar pela capital da Bavária ao descobri-la sem pressa e, inevitavelmente, cair de amores pelos biergarten, a tradição alemã que encontra aqui sua representação máxima.
Biergartens são atrações imperdíveis. Foto: Francini Ledur, arquivo pessoal
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Setembro é o melhor mês para visitar a região: os dias são mais longos e a temperatura, agradável, as escolas e as universidades voltam às aulas após o verão, e os muniquenses começam a tirar do armário as roupas típicas. Numa espécie de pré-festa, muitos passam a vestir as peças para trabalhar, andar na rua, ir a encontros e mesmo em casa. E não é coisa apenas de gente mais velha: crianças e adolescentes também contribuem para preservar a tradição.
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Como o paraíso não existe, há um porém: Munique é uma das cidades mais caras do país – situação que só piora com o euro a mais de R$ 4. Mas vamos deixar esse detalhe de lado. Se acolher quem vem de fora é uma característica da cidade, deixe-se bem receber. Só isso já terá valido passear pela Bavária.
Ein Prosit der Gemütlichkeit!