Quem passa pelo uma rua pavimentada ou vê mesas e balcões às vezes nem sabe de que pedra é feita. Há alguns anos, descobriram em Trombudo Central um minério que é muito útil. A ardósia tem sido explorada e processada no município. Em muito casos, como de louças para banheiros, estão ganhando até o exterior. Essa mudança no mercado abalou a cidade que era praticamente agrária. A antiga produtora de mandioca, que tinha até festa para o produto, está com as atenções divididas. De um lado está a ardósia, de outro as empresas de metalurgia. Não dá para esquecer o tabaco, que mantém atuante as pequenas propriedades rurais.
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O município, que contabiliza cerca de 7 mil habitantes, tem um futuro ainda incerto. Mas sabe que a população tende a crescer. O fluxo migratório é intenso vindo da região serrana. Gente em busca de trabalho e oportunidades. Era a chance que a cidade precisava para se desenvolver. Mas uma área ainda deixa um pouco a desejar: o turismo. As belezas naturais ainda são pouco exploradas. Os refúgios ainda ficam escondidos. Também é preciso investir na recuperação histórica e cultural do município. O legado da colonização germânica e italiana necessita ser redescoberto para ser ofertados aos visitantes.
Sílvio Venturi
prefeito
– A cidade se destaca pelo trabalho das pessoas na indústria e no comércio.
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SAIBA MAIS
População: 6.668 habitantes
Localização: Vale do Itajaí, a 20,4 km de Rio do Sul
Área: 108,73 quilômetros quadrados
Emancipação: 21/6/1958
Características: colonizada por alemães e italianos, que se desenvolve na exploração de minérios e na indústria
Atrativos: turismo rural e ecológico
Particularidades: um alemão e um italiano foram os primeiros a chegar: Emílio Graubner e Ernesto Prada, que se instalaram em 1904
Curiosidades: o nome veio por causa do encontro dos rios do lugar, que formam uma tromba