Os termos do acordo que afastaram o risco de uma nova greve de ônibus na Capital permanecem os mesmos que foram definidos ao final da greve dos dias 2 e 3, com pequenos ajustes nas cláusulas. O acordo coletivo entre o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano (Sintraturb) da Grande Florianópolis e as empresas foi assinado em uma reunião na tarde desta sexta-feira.

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O encontro foi às 14h na prefeitura da Capital e reuniu o prefeito Dário Berger, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Sindicato das Empresas de Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Setuf) e Sintraturb.

No dia 11, a prefeitura repassou R$ 527 mil ao Setuf, referentes ao subsídio das passagens, também decidido durante a greve e aprovado pela Câmara de Vereadores em regime de urgência. O valor baseia-se na quantidade de passageiros que andaram de ônibus durante o mês e também nas receitas das empresas.

Segundo o prefeito, se não fosse o subsídio, o preço das passagens precisaria aumentar em R$ 0,12 para atender às reivindicações dos grevistas.

A greve começou às 7h30min do dia 2 e durou 37 horas. Nesse período, 500 mil usuários ficaram sem transporte coletivo e precisaram inventar alternativas para chegar ao trabalho ou à escola. Também houve ocorrências policiais, como inícios de brigas e pessoas que furaram pneus dos ônibus.

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A proposta que encerrou a greve e foi aprovada em assembléia da categoria. Incluía, entre seus 12 pontos, o aumento de 8% no salário de motoristas e cobradores, vale-alimentação de R$ 275 e posterior acréscimo de R$ 15 e nova estrutura para as escalas de feriados.