Cerca de 600 escoltas, 22 veículos usados e 40 policiais dentro de ônibus. Esse é o balanço da operação preventiva de escoltas contra os ataques a veículos na Grande Florianópolis, que terminou nesta quarta.

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Apesar do fim das escoltas, o policiamento deve continuar em alguns pontos específicos, principalmente no entorno de terminais de integração.

O comando da Polícia Militar fez nesta quarta o balanço do trabalho durante a última semana. Foram quase 5 mil viagens escoltadas, de acordo com o tenente-coronel do 4º Batalhão da PM, Araújo Gomes.

– Considerando que o incidente era inédito, a rapidez da mobilização da polícia e o fato de nenhum dos ônibus ter sofrido qualquer dano, o resultado foi positivo – disse.

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O tenente-coronel do 21º Batalhão da PM, responsável pelo Norte da Ilha, região onde três ônibus foram incendiados durante os atentados, destacou a sensação de segurança que voltou ao lugar após as escoltas.

Empresas sentem a normalidade

A volta à normalidade está sendo sentida entre os profissionais do sistema de transporte público. O chefe de tráfego da Canasvieiras, Jucélio Santana, que teve três ônibus atacados, em um prejuízo de quase R$ 1 milhão, disse que motoristas e cobradores estão mais tranquilos, apesar de manterem certa cautela.