A Portonave bateu recorde de movimentação de contêineres no mês de maio. A empresa movimentou 62.943 TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés).
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Este foi o melhor mês desde o início das operações do terminal, em outubro de 2007, segundo a assessoria da Portonave. O recorde anterior era de setembro de 2012, quando foi registrada a movimentação de 60.570 TEUs. Na comparação com o mês de abril deste ano, a empresa movimentou 26,7% a mais de TEUs.
O crescimento da movimentação de cargas na Portonave se deve a vários fatores como o início do serviço Ipanema (com destino à Ásia), o aumento no tamanho das embarcações e à ampliação de acordos comerciais. No acumulado do ano até agora, o Terminal Portuário de Navegantes movimentou 269.269 TEUs, contra 230.288 TEUs em 2012 – um crescimento de 16,9% no período.
Em maio a operação com carga reefer também superou os números já registrados. Foram exportados 9.200 TEUs de carga congelada ou refrigerada no mês passado. Os principais produtos movimentados foram carnes congeladas, com destaque para o frango. Entre as cargas secas (dry), destaque para o tabaco e a madeira.
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Maio foi um mês bom para a economia brasileira, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A balança comercial teve superávit de US$ 760 milhões. Os principais produtos brasileiros vendidos ao comércio exterior no mês foram: soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto e carne de frango – que representa o carro-chefe das exportações da Portonave.
O Terminal Portuário de Navegantes é o primeiro terminal privado do país e hoje responde por 47% do market share do Estado na movimentação de contêineres. A expectativa dos administradores, segundo a assessoria do terminal, é de aumentar ainda mais esta movimentação já que no últimos meses a Portonave adquiriu novos equipamentos (três portêineres e cinco transtêineres) e um scanner móvel com capacidade para inspeção de 150 caminhões por hora.
Além disso, está em andamento o projeto para a construção de uma nova bacia de evolução, que permitirá ao Complexo Portuário de Itajaí e Navegantes receber navios maiores, com mais capacidade de carga.
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