A Harley-Davidson, marca presente em mais de 80 países, conta com apenas duas fábricas fora dos Estados Unidos, uma delas em Manaus (AM). Isso demonstra a importância da marca no Brasil, país que está entre os 10 maiores mercados da Harley e com mais de 30 mil motocicletas da marca rodando pelo país. Para explicar tamanha paixão e os rumos do mercado nacional, o Diário Catarinense entrevistou o diretor-superintendente comercial da Harley-Davidson do Brasil, Longino Morawski. Confira:
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Diário Catarinense – Como se explica a paixão pela Harley-Davidson?
Longino Morawski – A Harley-Davidson é um símbolo de liberdade, paixão e amizade que não pode ser simplesmente explicado! Ele tem que ser vivido e presenciado na prática. Por isso, investimos nos eventos e nas iniciativas do H.O.G., o Harley Owners Group – nosso clube exclusivo de proprietários de motocicletas Harley-Davidson, que conta com mais de um milhão de membros em todo o mundo e cerca de 15 mil no Brasil. A Harley é o passaporte para um mundo novo, onde atributos como irmandade e independência são fundamentais.
DC – Como senhor analisa o mercado brasileiro?
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Morawski – Se analisarmos o mercado de motocicletas acima de 600cc, vemos que se trata de um setor em expansão. Temos que ressaltar que é um mercado relativamente novo no país. Nesse momento da economia, estamos trabalhando com cautela e mantendo as expectativas de crescimento, gerada pela abertura de novas concessionárias em mercados em que a Harley-Davidson não atuava diretamente, como o Nordeste.
DC – Qual é a expectativa de crescimento para esse mercado?
Morawski – O mercado brasileiro acima de 600cc deve encerrar 2013 com balanço positivo em relação ao ano passado. O segmento premium manterá o aumento dos últimos anos em razão de uma demanda reprimida. A Harley-Davidson mantém a previsão de acréscimo nas vendas, seguindo o desempenho positivo obtido em 2012, quando foram emplacadas 6.855 motocicletas da marca, segundo dados do Denatran. Com esse resultado, o Brasil continuará entre os dez principais mercados para a Harley-Davidson.
DC – O que os consumidores brasileiros podem esperar para o futuro em termos de produtos, serviços e eventos?
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Morawski – Em 2014, vamos realizar o segundo National H.O.G. Rally, em 1º de maio, em local a ser confirmado e a terceira edição do Harley Days, um evento realizado em várias partes do mundo e aberto a todos, não só motociclistas ou clientes. A comemoração dos 110 anos da marca, realizada recentemente em São Paulo, que reuniu mais de 7 mil fãs, é um bom exemplo de iniciativa proporcionada pela H-D para seus clientes.
DC – O número de apaixonados pela Harley no Brasil está aumentando a cada ano. A fábrica pensa em fazer um modelo especifico para o Brasil com cores e design personalizados?
Morawski – A Harley-Davidson estuda trazer modelos já consagrados no mercado internacional para que os clientes brasileiros tenham à sua disposição um portfólio ainda mais completo de motocicletas. Essas novidades serão apresentadas ao mercado nacional no Salão Duas Rodas, que ocorre em outubro, em São Paulo. Podemos adiantar que teremos importantes lançamentos para os fãs brasileiros.
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