O Brasil tem hoje 22,9 milhões de pessoas desempregadas, subocupadas ou inativas, mas com potencial para trabalhar, de acordo com a Pesquisa por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) referente ao terceiro trimestre de 2016. O resultado significa que no período faltou trabalho para todo esse contingente de brasileiros. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A taxa composta da subutilização da força de trabalho — que contabiliza a taxa de desocupação, taxa de desocupação por insuficiência de horas trabalhadas e da força de trabalho potencial — ficou em 21,2% no terceiro trimestre. No segundo trimestre, o resultado foi de 20,9%, alcançando 22,7 milhões de pessoas. No terceiro trimestre de 2015, a taxa era consideravelmente mais baixa: 18,0%.

A maior taxa composta da subutilização da força de trabalho foi observada no Nordeste, de 31,4%, enquanto a menor foi registrada na região Sul, 13,2%. Bahia (34,1%), Piauí (32,6%) e Maranhão (31,9%) e Sergipe (31,9%) foram os estados com as maiores taxas de subutilização da força. Os menores resultados foram observados em Santa Catarina (9,7%), Mato Grosso (13,2%) e Paraná (14,2%).

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