Terceiro episódio do Podcast Basquete Transforma SC está no ar

O Podcast Basquete Transforma SC teve mais um episódio lançado nesta segunda-feira (27), e o convidado da vez foi um atleta de destaque no basquete catarinense, Raphael Figueiredo.

Natural de Franca, em São Paulo, ele mora em Joinville (SC) há anos e pratica as modalidades 5×5 e 3×3. Aos 29 anos, construiu uma história vitoriosa dentro e fora das quadras, vivendo com intensidade todo o estilo de vida que está associado ao esporte — desde o estilo de se vestir à rigorosa disciplina aprendida na rotina de treinos. Inspirando-se em grandes nomes da National Basketball Association (NBA), principal liga do mundo, Raphael vive e respira o basquete.

Ele conta que o basquete começou a influenciar sua vida ainda em Franca, que possui uma força e tradição no esporte. O irmão mais velho de Raphael era atleta da Clínica Francana de Basketball, e ao acompanhar os jogos, criou uma relação especial com a prática esportiva.

— Eu saí da escolinha da Clínica e segui carreira na categoria de base do Franca Basquete, com onze anos. A gente tinha um time muito bom, então os meus primeiros anos no esporte foram de bastante sucesso. Fomos tri-campeões paulistas na base — afirma o atleta.

Desta época, Raphael carrega diversas memórias de conquistas, viagens e títulos. No entanto, na sequência, aos 14 anos, ele comenta que passou por um ano difícil, em que teve que decidir se realmente queria seguir na carreira do basquete, mesmo precisando ficar longe da família. Foi aí que Raphael decidiu se mudar de casa pela primeira vez.

A trajetória com Santa Catarina

Depois de trilhar uma carreira de sucesso em Franca, o atleta mudou-se para Santa Catarina para jogar em Criciúma. Na ocasião, diversos jogadores do mesmo time tiveram a oportunidade de se mudar para o estado para agregar no time de basquete da cidade. Raphael conta que foi nessa oportunidade, que ele então conheceu o mar pela primeira vez. 

Entre idas e vindas, ele começou a trilhar a história em Santa Catarina no ano de 2009. Depois, ele rodou o país com o basquete, mas voltou em 2017 no projeto do Basquete Joinville, que foi vice-campeão da Liga Ouro. Após mais uma mudança para Sorocaba (SP), ele retornou para o estado em 2019 para integrar o time Blackstar, e desde então, virou catarinense de coração.

—  Em 2009, tive a oportunidade de ir para Criciúma. Fiquei lá dos 14 aos 15 anos e nessa fase, disputei contra diversos times de Santa Catarina. Fui conhecendo a galera do estado, e em 2011, joguei pela primeira vez em Joinville. Nessa experiência, consegui me consolidar mais por aqui e cheguei a jogar até na Seleção Catarinense — conta.

Para Raphael, o basquete foi muito mais do que uma carreira e um estilo de vida: foi um caminho de transformação social e mudança de vida. É por isso que, em 2019, ele passou a estar próximo de comunidades em vulnerabilidade social para fazer um trabalho social, na intenção de atuar pela inclusão social de crianças e adolescentes. 

— O esporte pode ser a salvação de uma criança que não tem muita opção, mas vai grudar na bola e conseguir ter essa vivência, mesmo sem a estrutura. A gente sabe que, tendo uma bola na mão, um ‘moleque’ vai imaginar, improvisar e ter um propósito de vida através do esporte — destaca.

Aos poucos, ele tem atuado para contribuir com as comunidades carentes de Joinville, levando estrutura, instrutores e esperança para as crianças que sonham em praticar um esporte. 

Quer conhecer em detalhes a história de transformação social de Raphael Figueiredo? Confira o terceiro episódio completo.

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