O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, fez um alerta nesta terça-feira ao afirmar que os países pobres poderão passar por uma calamidade “econômica e humanitária” como consequência do que chamou de “terceira onda” da crise financeira.

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Strauss-Kahn disse que 22 países estão correndo sérios riscos pela falta de financiamento e precisarão de pelo menos US$ 25 bilhões em empréstimos este ano para não serem engolidos pela crise.

Segundo ele, a maioria destes países pertence ao continente africano, mas lugares como Honduras, Mongólia e Vietnã também estariam na corda bamba.

No seu discurso de hoje em Washington, Strauss-Kahn pediu aos países mais ricos que, ao mesmo tempo em que gastam bilhões de dólares para amenizar os efeitos da crise, ajudem as nações mais pobres.

Strauss-Kahn também mostrou preocupação com a deterioração das condições sociais destes países. O diretor do FMI afirmou que o grupo de nações vulneráveis à crise pode chegar a 50.

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– Podemos chegar a 50 países (vulneráveis) se as coisas piorarem – disse.