A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta segunda-feira (19), um estudo clínico para avaliar a segurança, a eficácia e a imunogenicidade da aplicação de terceira dose AstraZeneca.

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O estudo inicial será feito em 10 mil participantes que já receberam as duas doses do imunizante, com um intervalo de quatro semanas entre as aplicações. A dose de reforço será aplicada de 11 a 13 meses após a segunda dose.

Esse é um estudo de fase três, em que o voluntário não saberá se tomou uma dose da vacina ou de placebo.

O estudo

– Pessoas entre 18 e 55 anos que estejam altamente expostos à infecção com o novo coronavírus, como profissionais de saúde, serão incluídos no estudo. Não serão incluídas gestantes ou pessoas com comorbidades.

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– O estudo ocorre somente no Brasil. Cinco estados participarão do estudo inicial: Bahia (1,5 mil voluntários), Rio de Janeiro (1,5 mil), Rio Grande do Sul (3 mil), Rio Grande do Norte (1,5 mil) e São Paulo (2,5 mil).

– O estudo será controlado, randomizado e simples-cego, ou seja, o voluntário não saberá se tomou uma dose da vacina ou placebo.

– Depois da quebra do cegamento da pesquisa, os os participantes do grupo placebo serão convidados a tomar a dose de reforço.

Proxalutamida

Nesta segunda-feira (19), também foi autorizada a realização de um estudo clínico para avaliar a segurança e a eficácia do medicamento proxalutamida na redução da infecção viral causada pelo novo coronavírus e no processo inflamatório provocado pela Covid-19.

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O estudo é de fase três e avaliará a eficácia e a segurança da substância em participantes ambulatoriais homens com coronavírus de leve a moderada.

O estudo ocorre na Alemanha, Argentina, África do Sul, Ucrânia, México, Estados Unidos e Brasil, onde participarão 12 voluntários do estado de Roraima e 38, de São Paulo.

Neste domingo (18), o presidente Jair Bolsonaro disse que pediria estudos sobre o uso do medicamento no Brasil.

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