Pelo menos dois ótimos motivos devem te levar a São Francisco do Sul: a história e a orla. O famoso centrinho revela seus quase 500 anos de existência em ruelas de paralelepípedos e na arquitetura colonial de coloridos casarões. Uma trajetória que se desenrolou pelos séculos ao redor da charmosa Baía da Babitonga, no Litoral Norte. Já as praias, do outro lado da ilha, seduzem pela diversidade.
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Há opções tanto para quem deseja badalação, mar agitado e atividades esportivas quanto para aqueles que buscam tranquilidade, águas calmas e cenários paradisíacos. A 188 quilômetros de Florianópolis, São Chico é a terceira cidade mais antiga do Brasil. Colonizada por franceses e açorianos, sua primeira ocupação aconteceu por volta de 1553. O município, de 42 mil habitantes, possui o quinto maior porto do país em movimentação de contêineres.
Um passeio pelos principais pontos da cidade _ Centro e praias _ expressam a realidade local, imersa entre as antigas edificações e a natureza. Reunimos dicas de lugares para você mergulhar na cultura e nas belezas da ilha. Confira:
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No Centro Histórico:
Bicas d’água
No Centro da cidade, você encontra bicas d’água, denominadas de cariocas pelos índios Carijóque moravam em São Chico. Instaladas no período colonial, ainda hoje elas são fontes naturais de água fresca e potável. Antigamente, existiam cinco bicas, mas sobraram só três. A maior fica na Rua Benjamim Constant e possui azulejos portugueses. Ela foi restaurada em 1884. As outras duas estão nas ruas Marcílio Dias e Coronel Oliveira.
Museu Nacional do Mar
Está aí uma boa oportunidade para conhecer embarcações brasileiras de forma divertida. Criado em 1993, o museu tem cerca de 315 barcos (tamanho natural e modelos menores) e retrata a vida do homem do mar. A caminhada dentro do prédio _ usado antigamente para operações portuárias _ passa por salas temáticas, com jangadas, baleeiras, botes, canoas, saveiros e catamarãs.
O barco Paraty, usado por Amyr Klink para atravessar o Atlântico remando, deve voltar a ser exposto assim que terminar a reforma de uma das salas. Com calma, o passeio pode durar até duas horas. Dentro do museu, ainda há loja de artesanato e cafeteria.
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Quando: terça a domingo, a partir das 10h
Quanto: R$ 5 e R$ 2 (estudantes). Idosos e crianças abaixo de 7 anos não pagam. De graça para turmas de escolas públicas
Onde: Rua Manoel Lourenço de Andrade, s/nº
Informações: (47) 3444-1868 e www.museunacionaldomar.com.br
Babitonga Café, Livraria e Bistrô
A combinação de livros, café e gastronomia transformao ambiente em um local tranquilo, cheiroso e agradável. Os donos são dois jornalistas, César dos Santos e Verônica Faquin, que quiseram unir tudo o que gostam em um único ambiente. Entre para provar um cappuccino (R$ 4) ou um Café Cacau (R$ 7,50). De acompanhamento, você pode escolher beirutes (R$ 13,40), saladas (R$ 9,40, a Ceasar Salad), quiches (até R$ 2,80) e cupcakes (R$ 4). No local, também funciona um espaço com sebo, exposição de obras de arte e venda de artesanato.
Quando: segunda a sexta, das 9h à 19h. Sábado, das 9h às 17h
Onde: Rua Dr. Luiz Gualberto, 40
Informações: (47) 3444-5479
Igreja Nossa Senhora da Graça
Foi erguida a partir de 1699, e óleo de baleia foi misturado à argamassa e usado na sua construção. Ela fica na Praça Getúlio Vargas.
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Mercado Municipal
Existe desde 1900. Lá, é possível comprar produtos coloniais, peixes, frutas e objetos de artesanato. Uma boa dica também é dar uma parada para um tomar sorvete, açaí na tigela ou caldo de cana. Em dias especiais, há apresentações folclóricas no local.
Museu Histórico
Foi construído no início do século 18 para abrigar a Câmara de Vereadores e a cadeia pública. Lá, estão móveis, utensílios domésticos e objetos do folclore local
Quando: terça a sexta-feira, das 8h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
Quanto: R$ 3 e R$ 2 (estudantes e crianças de 12 a 16 anos). De graça para crianças até 12 anos, idosos a partir de 65 anos e moradores
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Informações: (47) 3444-2222
Nas praias:
Praia Grande
O maior balneário da cidade não é muito movimentado. O mar é bom para a prática de surfe e para a pesca de arremesso. Há formação de dunas e restingas. Lá, fica o Parque Estadual do Acaraí, área de preservação ambiental de quase 7 mil hectares e que reúne uma grande variedade de animais e plantas.
Forte Marechal Luz
Se resolver dar um pulo na Praia do Forte, pode aproveitar para conhecer a fortaleza, inaugurada no início do século passado para proteger a cidade de possíveis invasões. Está bem preservada. Você pode subir o morro de carro. Se preferir ir a pé, prepare-se para uma caminhada de 1,4 quilômetro.
Quando: na alta temporada, todos os dias, das 8h às 18h
Onde: Praia do Forte Quanto: R$ 2. Crianças abaixo de 12 e adultos acima de 60 não pagam
Informações: (47) 3442-2131
Nomad’s Lounge Bar
Boa parada para almoço, lanche da tarde ou happy hour. Dá ênfase à gastronomia sofisticada sem cobrar muito caro por ela. Os irmãos Anderson e Wesley Tavares Vieira abriram as portas do lugar há dois anos. O bar serve, à francesa, frutos do mar pescados na região, sanduíches naturais, massas, omeletes, filé mignon e sobremesas. Uma das especialidades é o risoto de camarão (R$ 26,90). O prato Surfe (R$ 15,90) é o que há de mais popular, com feijão, arroz, batata frita, salada e carne. Não deixe de provar o sorvete artesanal de creme com farofa macia de coco.
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O quê: Nomad’s Lounge Bar Quando: todos os dias, das 9h à 1h
Onde: Av. Brasília, na Prainha
Informações: (47) 3444-5987
Enseada
Procura uma praia badalada em São Chico? Então, corra para Enseada. Ela também tem boa infraestrutura, ficando a poucos metros de restaurantes, bares e hotéis. Para isso, basta atravessar a rua. Do lado direito, é cercada por um linda costa de mata nativa. A faixa de areia é estreita, mas a praia é longa. O mar, um pouco agitado, impressiona pela água verde e refrescante. Há bastante movimentação de barcos, jet skis e canoas de pescadores.
Prainha
Está entre dois costões. Pequena, é uma das praias mais bonitas de São Francisco do Sul. É adorada por surfistas, que aproveitam as grandes ondas durante o ano todo. Tem bastante infraestrutura. Atravesse a rua e curta os muitos barzinhos do local. Se for até lá, não deixe de fazer a trilha do canto direito. Leva cerca de cinco minutos. O caminho é estreito e íngreme, mas vale o esforço. A trilha passa por entre a mata e há um trecho para subir pela rocha (essa é a parte mais complicada). A vista é imperdível.
Lá em cima, você ainda encontra piscinas naturais sobre a pedra. À direita, é possível ver a Praia Grande, e, à esquerda, a Prainha. Prefira usar tênis para não escorregar e desista de subir a trilha se você tem muito medo de altura.
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