Três faixas na Santos Dumont, duas em direção Norte e uma no sentido bairro-Centro, eliminando todos os cruzamentos e instalando três rotatórias para retorno. Esta opção foi apresentada nesta segunda à tarde pela Azimute Consultoria e Projetos em Engenharia no estudo encomendado pelos lojistas e empresários da rua Santos Dumont.

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O estudo mostrou três conclusões. Esta alternativa, chamada pelos responsáveis de reestruturação da Santos Dumont, foi feita com base em soluções já usadas em cidades como Itajaí e Chapecó.

– A gente acabaria com os cruzamentos, que geralmente embolam ainda mais o trânsito -, comentou a engenheira Cláudia Zago.

Ela citou como exemplo quem vem da rua Arno Waldemar Döhler (a rua do Senai Norte).

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– Esses motorista não poderiam mais virar à esquerda em direção ao Norte. Teriam de virar à direita e fazer o retorno em uma das três rotatórias -, disse Cláudia.

A segunda alternativa seria a implantação do binário da Santos Dumont com a Tenente Antônio João – a Santos Dumont teria sentido Centro-bairro. Cláudia deu como exemplo o aumento de tráfego em cada um dos sentidos propostos.

No sentido que a Prefeitura e o Ippuj propõem para o binário, da Tenente Antônio João no sentido Centro-bairro, aumentaria em 160% o número de carros trafegando pela rua. Se for o contrário, que é o que defendem os lojistas, a Santos Dumont teria um aumento de 60% no tráfego.

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O diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville, Raulino Esbiteskoski, disse que ficou satisfeito com o estudo, mas reiterou que a solução definitiva é a duplicação.

– Independentemente do sentido, o binário vai criar um problema para um ou para outro -, comentou.

O discurso foi repetido pelo reitor da Univille, Paulo Ivo Koehntopp.

– A sensação que dá é de que mais uma vez vamos empurrar com a barriga um projeto que vem de 30 anos já prevendo a duplicação da Santos Dumont. Deveríamos unir os dois lados em prol disso, que vai ser bom para todo mundo -, comentou.

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