Desde já candidatíssimo ao Kikito de melhor ator, Marat Descartes divide a cena com o cantor Jair Rodrigues na comédia nonsense Super Nada, de Rubens Rewald. O longa-metragem brasileiro foi exibido na noite de sábado com o Palácio dos Festivais lotado e, na manhã deste domingo, abriu a série de debates do dia na Sociedade Recreio Gramadense.

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– Tentei interpretar um ator ruim – explicou Descartes. – O filme conta a história de um intérprete imaturo e que não tem tanto talento assim, na minha visão. Foi curioso encontrar o tom sabendo que, em testes e ensaios que ele faz, acreditava ser melhor e mais engraçado do que de fato era.

Intérprete do personagem de televisão que dá nome ao filme, um comediante idolatrado pelo personagem de Descartes até que ele o conhece pessoalmente, Jair Rodrigues é uma das ausências mais sentidas entre as estrelas dos filmes exibidos no festival. O cantor não pôde comparecer “porque faz shows quase todos os dias, tem uma agenda inacreditável atualmente, como ele não tinha nem nos anos 1970”, explicou o diretor Rubens Rewald.