Depois do susto, a secretária executiva Rosa Viegas já consegue dar risada do episódio que protagonizou, junto com uma desconhecida, ao afundar na areia da praia de Balneário Camboriú, que está sendo alargada. Em vídeo enviado à NSC TV, a mulher de 59 anos contou como tudo aconteceu. Ela afirma que não viu sinalização proibindo a circulação no trecho.
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O caso ocorreu na manhã desta terça-feira (26) na Praia Central. Rosa relata que caminhava na parte Norte quando decidiu seguir em direção ao Sul. Perto da Praça Almirante Tamandaré, notou que havia outras pessoas circulando e pegando sol, por isso achou que não haveria problema continuar sobre a areia alargada.
Ao voltar, perto da água, teve um dos pés afundados na areia. Um homem a ajudou e ao continuar a caminhada ela notou uma mulher deitada, coberta de areia mole.
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— Ela gritava: “Por favor, chama ajuda, me ajuda”. Foi quando eu fui até ela para tentar ajudar e acabei atolando também, porque onde estávamos era um bolsão — lembra.
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Enquanto esperavam ajuda, as duas conversaram. Rosa garante que ficou calma e tentou tranquilizar a mulher, pois sabia que o socorro chegaria. Conseguiram até dar risada da situação, que não foi registrada por elas porque o celular ficou sob a areia. Quando viram um drone, brincaram: “já estamos na internet”.
O resto da história foi registrado em vídeo (assista abaixo). As pessoas que estavam na orla notaram a ocorrência e um bombeiro militar chegou de quadriciclo para o resgate. O veículo acabou afundando também, mas o socorrista desceu e, com uma corda, puxou as duas vítimas com a colaboração de dois populares.
— Primeiro tiraram a moça e depois eu. [Não tinha sinal de interdição] Estava tranquilo porque tinha muita gente caminhando, por isso achei que estivesse liberado — relata.
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Avisos espalhados
O Coordenador da Obra de Aterro da Praia e Gestor do Fundo Municipal de Outorgas, Rubens Spernau, disse na terça que existia um isolamento da área e que ele foi desrespeitado.
Segundo Spernau, após o ocorrido, uma reunião entre prefeitura, Fiscalização Ambiental (Caruso), Fiscalização da Obra (Aquaplan), consórcio que executa a obra e bombeiros determinou que as medidas de segurança fossem intensificadas. Ainda assim, para ele, é necessária a conscientização da população.
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— Estamos buscando que o ocorrido sensibilize de fato as pessoas que elas não devem acessar as áreas demarcadas, nós colocamos mais de um tipo de isolamento, o que acontece é que as pessoas continuam andando e não percebem a demarcação. Existe todo um cuidado, eles têm um carro com alto-falante e muitas vezes só é ignorado — lamenta o coordenador da obra de aterro.
Assista ao relato
Assista ao momento do resgate
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