É difícil acompanhar a velocidade da bolinha enquanto Alex Sandro Pereira joga. Fã de futebol, descobriu no tênis de mesa um esporte mais seguro e no qual se tornou destaque entre os estudantes que fazem parte do Paradesporto Escolar.
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::: Veja o vídeo onde as famílias comentam o projeto Paradesporto Escolar
A segurança vem do fato de que o esporte não exige contato físico e, portanto, não oferece risco à coluna do jovem atleta de 15 anos, já que a estrutura é frágil devido a uma má formação congênita. Para o pai, Sandro Pereira, a segurança do esporte é sinônimo de tranquilidade e a evolução do filho enche a família de orgulho:
– Ele é muito dedicado, levanta antes das seis da manhã e quando eu saio de casa ele já está no ponto esperando o ônibus para o treino. Também é muito aplicado na escola, tira boas notas, é um ótimo menino. A gente fica muito feliz quando vê ele jogando, ganhando, porque ele é muito bom e se tudo der certo vai ser um excelente profissional.
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Alex pretende corresponder à expectativa do pai e se tornar um atleta reconhecido do tênis de mesa brasileiro. O caminho já começou a ser traçado: em 2014 ele terminou o Parajesc como terceiro colocado em todo o Estado e venceu em competições municipais de alunos sem deficiência.
– Esse momento foi muito show, foi o meu primeiro convencional, então foi muita felicidade. Eu acho que (praticar um esporte) vai só da cabeça da pessoa. Se ela vê que pode fazer, vai e faz. Eu não acreditava que um dia poderia treinar um esporte, jogar campeonatos, e agora estou aí! – comemora.