O tênis será uma modalidade bastante disputada no Brasil em 2024. A temporada, de acordo com a Confederação Brasileira de Tênis (CBT), terá entre 40 a 50 torneios, distribuídos entre as cinco regiões do Brasil. Um dos mais importantes deles, o ENGIE Open, acontece entre segunda (1) e domingo (7), em Florianópolis.
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A Confederação informou que a grande quantidade de torneios representa um dos maiores calendários da história, principalmente em termos de premiação. Entre todos os torneios, a maioria faz parte do Circuito BRB/ ENGIE de Tênis Profissional. Serão realizados eventos internacionais, tanto pela CBT quanto organizados junto a promotoras, e destes, já estão confirmados cerca de sete a nove ATPs Challenger, dois a quatro ITF W75, 10 a 12 ITF M25 e 10 a 12 ITF W15 ou W35.
Já entre as competições nacionais, serão realizados 12 torneios masculinos e femininos, com premiação de R$ 20 mil cada. Ao todo, a Confederação deve distribuir de R$ 6,25 milhões a R$ 8,15 milhões em prêmios durante o ano.
Calendário gera oportunidade aos atletas
De acordo com o presidente da CBT, Rafael Westrupp, a principal característica desta formatação é seguir modelos internacionais, que já são seguidos em países como Estados Unidos, Itália, Espanha e outros. Com isso, é possível criar um ambiente competitivo para os tenistas, o que os garante a chance de crescerem no ranking mundial e disputar competições importantes em solo brasileiro.
— Ao disputarem competições importantes no quintal de casa, consequentemente, nossos atletas irão aumentar o nível de jogo e competitividade. Também, poderão utilizar os recursos dos prêmios, pagos em dólar, para investimentos futuros nas próprias carreiras — comenta.
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Ainda segundo ele, a CBT conta com uma geração de jogadores e jogadoras novos, nascidos entre 2004 e 2008. Logo, a participação nas competições pode contribuir para um amadurecimento precoce e consistente, o que interfere no alto rendimento do tênis brasileiro.
Além disso, segundo Rafael, o calendário robusto em 2024 é fruto do trabalho que a entidade já vem realizando. Ao longo dos anos, a CBT desenvolveu um mapa estratégico bem definido, com pilares prioritários. O foco da gestão é desenvolver novos talentos e favorecer a capacidade técnica deles a partir de torneios internacionais em solo brasileiro.
— Ter um calendário desse porte no Brasil mostra que estamos seguindo no rumo certo do desenvolvimento da nossa modalidade, ao mesmo tempo em que buscamos passos ainda maiores para o tênis nacional. Todo esse trabalho só é possível graças aos nossos patrocinadores, federações estaduais, equipe de colaboradores, e promotores de eventos, que acreditam e confiam no nosso trabalho — complementa.
Equidade de gênero
Um dos diferenciais das competições em solo nacional é a possibilidade de oferecer a mesma quantidade de competições e premiações entre homens e mulheres. Segundo a CBT, essa característica permite que todos os atletas tenham as mesmas oportunidades de crescimento e desenvolvimento no esporte.
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Segundo o presidente da CBT, para chegar a esse momento, em novembro de 2020, a Confederação já começou a realizar torneios nacionais profissionais, e desde o primeiro momento, foram oferecidas as mesmas oportunidades para tenistas mulheres e homens — seja na quantidade de torneios, no volume de premiação em dinheiro ou na quantidade de jogos transmitidos na televisão.
— Essa é uma das amostras da Confederação Brasileira de Tênis, com a preocupação do grande Programa de Transformação do Tênis Brasileiro não se limite apenas às quadras. Temos um papel social que transcende o esporte. E ficamos muito felizes de termos a melhor geração do tênis feminino da história do tênis brasileiro, com Bia Haddad Maia, Luísa Stefani, Laura Pigossi, Carolina Meligeni e Ingrid Martins — finaliza.