Um espetáculo romântico com muitos efeitos tecnológicos é o que o público pode esperar do show da dupla Zezé Di Camargo e Luciano nesta quinta-feira, na Fields, em Florianópolis.

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A turnê Sonhos de Amor vem com efeitos semelhantes a 3D, painéis de LED e sucessos como Eu não faço amor por fazer, A ferro e fogo, Pare e as novas Tô solteiro/Tô na pista, Mentes tão bem e a inédita Teorias. Esta última, aliás, batiza o EP com seis faixas lançado pela dupla em dezembro.

– Sou da época que vendíamos 1,8 milhão de cópias de um disco. Hoje é raro um artista conseguir vender 40 mil cópias. Nós temos ainda uma vendagem de disco muito boa. Até antes do Natal, o EP vendeu 100 mil cópias. Estamos esperando que até maio, por causa do Dia das Mães, cheguemos a 250 mil cópias vendidas – contabilizou Luciano, em entrevista por telefone, ao Diário Catarinense.

No show desta quinta, cada sucesso dos 22 anos de carreira da dupla terá um roteiro próprio, sincronizando efeitos digitais, iluminação e som. Os ingressos podem ser adquiridos na BlueTicket, e variam entre R$ 50 e R$ 120. A casa abre às 22h30min.

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Na entrevista abaixo, Luciano fala de família, modernização do show e as novidades para se montar um espetáculo tendo de elencar os hits dos mais de 20 anos de carreira da dupla:

Diário Catarinense: É complicado estar sempre renovando o repertório depois de 22 anos de carreira?

Luciano: É muito difícil escolher as músicas numa carreira de 22 anos. Nós fizemos uma pesquisa para fazer uma coletânea de sete CDs e contabilizamos 96 sucessos, músicas que estiveram entre os primeiros e os terceiros lugares (das paradas de sucesso), sem contar as músicas que tocaram esporadicamente (nas rádios). É muito difícil em um show de duas horas escolher 30 músicas para se fazer um repertório. Graças a Deus, a gente hoje poderia, sim, fazer três shows em uma noite sem repetir uma música e esse show com certeza teria todas as músicas cantadas.

Diário: Qual foi o maior desafio na elaboração desse novo trabalho e dessa nova turnê?

Luciano: Há 10, 15 anos, era mais difícil você montar um show porque não existia no Brasil a tecnologia que existe hoje. Hoje ficou mais fácil: você coloca um painel de LED atrás, uma imagem e você já tem uma grande produção. É o que se usa no mundo todo. Antigamente tínhamos um trabalho mecânico para fazer os shows e quando não havia o mecanismo eletrônico, você tinha que usar a força humana. Lembro que em um show nosso em 1994 nós descíamos de um elevador. O que acontecia: subiam com a gente, nós ficávamos na parte alta do palco, com uma cortina preta só tapando o elevador. E duas pessoas desciam a gente em uma corda, com uma roldana. Hoje o show da gente é todo cronometrado junto com a luz e com as imagens que aparecem projetadas no fundo do palco, tudo sincronizado com o computador.

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Diário: Quais as novidades que vocês trarão nesta turnê para Florianópolis?

Luciano: É o primeiro show que não usamos bailarinos. Nessa nova turnê, temos um cenário bem high-tech, usando bastante imagem, com projeções em placas de LED no fundo, na lateral e em cima do palco. Essas projeções fazem uma semelhança com um efeito 3D. Fomos os primeiros a usar esse tipo de recurso tecnológico no Brasil; depois o Leonardo fez também, que gravou todo o DVD dele com essa equipe que trabalhou com a gente. Além disso, o show tem uma temática romântica, é dinâmico e alegre. Ttenho certeza que as pessoas vão vibrar bastante.

Diário: As fofocas, boatos veiculados pela imprensa e polêmicas envolvendo o nome de vocês interferem de que forma no trabalho da dupla?

Luciano: A fofoca sempre existiu no meio. Eu graças a Deus, não sei se é por ser querido por uma parte da imprensa ou se a minha vida é muito pacata, mas não interfere. Antes de casar, eu era um cara solteiro, poxa, como qualquer outro. Famoso, a cada dia namorava uma diferente (risos). Acho que depois que eu casei as pessoas perderam o interesse (risos). Minha vida se tornou realmente família. Estou 24 horas com a minha mulher, a minha família, minhas filhas, meus filhos. A maior extravagância que eu faço depois do show é malhar, caso não tenha conseguido fazer isso durante o dia. Depois tomo um copo de leite e vou dormir (risos). O máximo que eu vejo de fofoca é sobre as fotos que eu posto, da família, eu malhando.

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Diário: Vocês já se apresentaram diversas vezes aqui em Florianópolis. Conheceram a cidade? Têm um lugar preferido por aqui?

Luciano: Quando fomos para fazer show, não conhecemos a cidade. Mas já fiquei aí perto de Florianópolis (se hospedou com a família em Governardor Celso Ramos). A gente ia ficar uns dias aí depois do show. Eu, as minhas filhas e a minha mulher, mas como temos gravação em São Paulo na segunda não vai dar tempo.