TAMANHO É DOCUMENTO

– Vários fatores nos levam a crer que a tendência do domínio de grandes grupos vai continuar. Em mercados globalizados, tamanho se torna primordial na hora de negociar, contratar e se relacionar com locatários, órgãos públicos, fornecedores e demais prestadores de serviços. Tamanho é documento.

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EXCLUSIVIDADE DOS PEQUENOS

– O nosso mercado é muito grande e ainda existem muitas demandas a serem atendidas e descobertas, e que dificilmente poderão ser atendidas por grandes redes. O pequeno tem inúmeras vantagens que podem ser exploradas: a proximidade com os clientes, a velocidade de resposta para mudanças e a possibilidade do atendimento personalizado. Isso pode lhe permitir atendimento único, exclusivo e duradouro.

MOMENTO DE ATENÇÃO

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– O momento exige atenção. Precisamos torcer para que o nível de emprego e inflação permaneçam nos mesmos patamares e continuar com a prudência e bom senso. Continuando a rever custos e tentando melhorar a qualidade e a quantidade dos indicadores de desempenho da empresa.

DOIS COMPORTAMENTOS

– Varejistas já colocaram o pé no freio, cortando verba de publicidade, reduzindo compras, diminuindo o quadro de funcionários, cortando o cafezinho e até apagando lâmpadas na área de vendas. Outros colocaram o pé no acelerador aumentando verba de publicidade, formatando parcerias com fornecedores, ampliando serviços, treinando equipes, melhorando o visual das lojas, o mix de produtos, ampliando os canais de vendas…

2014

– Não consigo enxergar por parte dos governantes, nem da classe política, algo que possa ajudar ou mudar o quadro atual de desempenho do comércio. O foco de todos eles será a reeleição. E ponto. O termômetro das eleições será pautado nas manifestações, que tendem a surgir no período da Copa do Mundo, tendo em vista a inércia do governo e classe política em relação às reivindicações.

NICHOS ESPECÍFICOS

– Sempre existirão clientes dispostos a pagar por produtos e serviços diferenciados, personalizados, surpreendentes, divertidos, VIP ou opções diferentes das disponibilizadas por grandes redes (massificadas). Para enxergar essas oportunidades e aproveitá-las, o lojista e sua equipe precisam mudar o foco: de foco no cliente, para o foco no foco do cliente.

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MUNDO FEMININO

– Essa mudança de foco vai exigir mais observação, pesquisa profunda e desenvolvimento de um interesse real e nato na individualidade de cada cliente, entenden-do quais são as suas necessidades, desejos e vaidades. Continuem a olhar com muita atenção para as mudanças e evolução no universo feminino. Tudo que puder ser feito para atender às necessidades delas será um sucesso.

MUNDO FEMININO

– Essa mudança de foco vai exigir mais observação, pesquisa profunda e desenvolvimento de um interesse real e nato na individualidade de cada cliente, entenden-do quais são as suas necessidades, desejos e vaidades. Continuem a olhar com muita atenção para as mudanças e evolução no universo feminino. Tudo que puder ser feito para atender às necessidades delas será um sucesso.

PASSO ANTES

DO DIGITAL

– O varejo virtual cresce exponencial-mente, dobrando de tamanho a cada ano em alguns setores. Em números gerais, a venda digital ainda representa uma fatia pequena no total. O Brasil é o campeão de acesso à internet e na compra e uso de smartphones. A participação da venda digital será cada vez mais representativa. Mas antes de iniciar ou se preocupar com a venda digital, veja o que ainda precisa ser melhorado no atendimento, serviço, exposição de produto e iluminação da loja física.

OPORTUNIDADES PARA TODOS

– O pequeno varejista deve começar a provar o ambiente virtual por meio das redes sociais. Desta forma, minimiza erros e despesas, descobrindo o que pode ser feito para estreitar o relacionamento com os clientes.

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EFEITO

– É nítido o quanto estamos nos apropriando do poder de consumo futuro dos consumidores. O varejo, pressionado pela indústria, está criando novas necessidades, produtos e serviços, induzindo e influenciando no modelo de consumo. A sociedade está se tornando cada vez mais consumista, vaidosa, exibicionista e pautada

no ter. “Você é pelo que tem ou mostra ter”.

CARGA IMORAL

– O varejo tem um potencial imenso para crescer. Só falta bom senso e vontade da classe política, que precisa começar a fazer bem feito a sua parte usando os recursos públicos de forma eficaz. A carga de impostos sobre tudo que compramos e vendemos é leonina e imoral.

TRÊS ASPECTOS

– Em relação à manutenção do nível de consumo atual, existem aspectos positivo, negativo e outro muito perigoso. O positivo é que ainda há muitas demandas reprimidas, que continuaram com bom desempenho. Já o negativo é o crescimento do endividamento, de médio e longo prazos das famílias, que nunca foi tão grande, o que pode restringir consumo. E o perigoso: os resultados de vendas das indústrias, neste ano, estão aquém do estimado. Isso já começa a gerar demissões. Se o nível de emprego cair, o risco de inadimplência no varejo será imenso.