A população do Rio de Janeiro ainda enfrenta problemas por causa da tempestade da noite de terça-feira. Há ruas submersas, muito lixo espalhado pela cidade e vários bairros sem luz tanto na Capital quanto em municípios da região metropolitana.
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A forte chuva provocou quatro mortes. Foram mais de duas horas de chuva torrencial na noite de terça-feira e muita gente teve problemas para voltar para casa na saída do trabalho. De acordo com a Defesa Civil do Estado, duas mulheres morreram por choque elétrico na Zona Sul, um homem morreu atingido por um muro que desabou na Baixada Fluminense e outro homem não sobreviveu ao ser atingido por uma árvore na Zona Oeste.
Um rapaz de 14 anos está desaparecido na Zona Norte, depois de ter sido levado pela enxurrada. A previsão para esta quarta é de chuva forte na Capital, no sul do Estado e na região metropolitana do Rio, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A Defesa Civil acionou o sistema de sirenes de alerta em mais de 20 comunidades da Capital durante o temporal. As sirenes são acionadas quando chove mais de 40 milímetros (mm) em uma hora e, consequentemente, aumentam os riscos de deslizamentos de encostas. Os moradores foram orientados por agentes comunitários e representantes da Defesa Civil a buscar abrigo em pontos de apoio.
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A região da Tijuca foi uma das que mais sofreram com a chuva. Em apenas uma hora, entre as 19h45min e as 20h45min, choveu 86,2 mm, mais de 70% do esperado para todo o mês de março.
O município entrou em estágio de alerta, o terceiro nível mais grave em uma escala de quatro, às 20h05min, nas bacias da Baía de Guanabara, que compreende os bairros do Centro, da Zona Norte e Ilha do Governador, da Zona Sul e de Jacarepaguá, que engloba os bairros da Barra da Tijuca, do Recreio dos Bandeirantes e de Jacarepaguá. A Defesa Civil retornou ao estágio de vigilância (o primeiro nível) ainda de madrugada.