Santa Catarina registrou, em média, mais de uma morte por dia causada por afogamento nos balneários do Estado durante esta temporada de verão. São 17 óbitos em 15 dias, contabilizados a partir do início da operação veraneio dos bombeiros e até o dia 1º de janeiro. Todas as vítimas são homens. Os dados foram divulgados no último boletim da corporação sobre o monitoramento do litoral.
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Do total, nove mortes aconteceram em áreas de água doce, como rios, lagos e açudes. Todas essas ocorreram em locais sem a atuação de guarda-vidas e, portanto, em áreas que não são cobertas pelos trabalhos da operação.
Oito óbitos foram registrados por afogamento em água salgada, no litoral de Santa Catarina. Dessas, cinco aconteceram em áreas sem monitoramento dos bombeiros e três em locais com a presença de guarda-vidas.
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Todas as 17 vítimas que morreram afogadas são homens. A idade média entre eles era 37 anos, segundo o boletim informativo da operação.
O número de mortos é igual ao mesmo período da temporada passada. A diferença é de que no verão de 2021/2022, seis pessoas foram vítimas de afogamento em água salgada e 11 em água doce.
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Na temporada 2022/2023, 635 pessoas foram salvas de um afogamento pelos profissionais que atuam nos balneários catarinenses desde 17 de dezembro. O Corpo de Bombeiros considera que esse é o número de “potenciais óbitos evitados” por conta do trabalho de resgate na água. Oito ocorrências precisaram de atendimento do helicóptero Arcanjo.
Outros dados do verão em SC
De acordo com o boletim da operação, mais de 2,5 milhões de ações de prevenção foram realizadas. Cerca de 2 mil pessoas sofreram lesões por água-viva nas praias de Santa Catarina nos 15 dias contabilizados.
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Além disso, outras duas pessoas morreram afogadas em áreas privadas desde que o monitoramento da operação começou. Um afogamento seguido de óbito ainda está sob investigação.
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