O tempo de espera para atendimento no Hospital de Infantil de Joinville chegou a oito horas na madrugada deste domingo (2) para segunda-feira (3). De acordo com o local, entre as 19h e as 5h, foram realizados 88 atendimentos. 

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O Hospital Infantil de Joinville atingiu a ocupação máxima nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na última quarta-feira (29). Os 50 leitos estão ocupados, e algumas internações estão sendo feitas no pronto-socorro. Além disso, os 110 leitos de enfermaria estão preenchidos e ainda há 20 pacientes internados no Pronto-Socorro.

O alto índice de internações por causa de dengue e doenças respiratórias é o principal motivo para a lotação. Com isso, pacientes que precisaram ser hospitalizados devem ser transferidos para outras cidades. 

Hospital Infantil de Joinville tem UTIs lotadas, e novos pacientes serão transferidos

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O local diz estar trabalhando com capacidade máxima e com quadro funcional completo. No pronto-socorro, são cinco médicos, três pediatras, um ortopedista pediátrico e um cirurgião pediátrico. Além dos residentes que atendem sob supervisão dos demais plantonistas.

Além disso, a reportagem do AN obteve relatos de filas em outros dois hospitais privados da cidade, com o tempo de espera entre duas e quatro horas. O A Notícia entrou em contato com as instituições de saúde, mas não teve retorno até a publicação desta notícia. 

Os bairros com mais casos de dengue são o Comasa, com 439 confirmados, Jardim Paraíso (300) e Bom Retiro (270). 

Mutirão contra dengue

Mais de 6 mil pontos foram vistoriados no “Dia D” de combate à dengue em Joinville, neste sábado (1º). Entre os locais estão residências, comércios, terrenos baldios e construções. Ao todo, 34 mil pessoas dos bairros Comasa, Nova Brasília, Bom Retiro e Floresta foram o público-alvo da ação. 

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De acordo com informações da prefeitura, foram realizadas blitzes educativas, voluntários distribuíram material informativo com os locais nas residências onde é mais comum o acúmulo de água. 

A cartilha foi produzida pelo município e faz parte da campanha “10 minutos contra a dengue”, que incentiva os moradores a dedicarem esse tempo por semana para vistoriar os seus terrenos e eliminar objetos que possam acumular água.

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