A maior tempestade solar em cinco anos levou companhias aéreas a desviarem, por precaução, seus voos e levantou temores de interrupções de energia e falhas em sistemas de GPS. Os efeitos na Terra, no entanto, foram menores do que os alertas dos cientistas.

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Erupções no Sol ao longo da semana lançaram partículas ao espaço, as quais atingiram a Terra, nesta quinta-feira (8), às 7h45min (horário de Brasília), a uma velocidade de 6,4 milhões de km/h. A Nasa e outras agências espaciais advertiram que a tempestade poderia alterar os sistemas de posicionamento global (GPS), satélites e redes de energia, o que levou algumas companhias aéreas a mudarem suas rotas de voo próximas aos polos. Ontem, porém, houve apenas registro de breves apagões de rádio de alta frequência. A consequência mais visível foi uma impressionante aurora, especialmente na Ásia Central.

Foto: Bill Braden, AP Photo/The Canadian Press

O campo magnético da Terra, que envolve o planeta, está em uma posição favorável para amenizar o impacto dos ventos solares que trazem radiação e partículas. Como à medida que o evento avança o campo se modifica, os possíveis efeitos da tempestade solar podem se prolongar. Há, ainda, alertas de que novas erupções poderão ocorrer esta semana, causando novas rajadas que também teriam potencial de afetar a Terra.

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As tempestades geomagnéticas e de radiação estão se tornando mais frequentes à medida que o sol passa de seu período mínimo de atividade solar para máximo – o que deve ocorrer no ano que vem.